Ok, normalmente eu não iria ligar muito para o que uma pessoa que sequer mostra sua identidade escreve. Mas eu realmente me identifiquei com o que ela escreveu e isso me fez ter vontade de escrever mais um conto. Como sempre, qualquer semelhança com a minha realidade é mera coincidência.
"Você quer sentir, ou quer que vejam?"
Toda vez que eu sinto teu hálito no meu pescoço, eu perco a linha de raciocínio. Você sabe todo o efeito que tem em mim. E eu odeio pensar nisso. Por esse motivo, toda vez que seus lábios encostam nos meus, meu corpo cola no seu e suas mãos colam na minha cintura, eu esqueço completamente a compostura. Não tem um lado meu que você não conheça. Má, boazinha, animada, pervertida ou pura. Não importa o jeito que eu estou, você sabe como fazer eu esquecer meus problemas, você faz com que eu enlouqueça. Podem ser palavras sussurradas, um toque delicado no meu corpo ou um simples olhar. Não importa o que você faça, tenho certeza que isso não vai mudar. Eu atraio você, você me atrai. E só ficamos juntos quando todo mundo sai. As luzes são apagadas, problemas são esquecidos. Porque estarmos juntos geralmente é um perigo. Somos veneno e antídoto. O que faz a vida ficar boa. O que faz a vida perder o sentido. É claro, tudo isso só ocorre as escuras. Eu não quero levar a público, você já tem o que procura. Você tem vida fora dessas quatro paredes. Eu estou aqui e por esse momento é só o que desejo. Quando sairmos por aquela porta, nossos jogos silenciosos voltam. Mas mais do que isso não podemos sinalizar por causa daqueles que estão nossa volta. E recomeça nossa conquista outra vez. Eu já não me importo com nosso romance às escuras, não quero que vejam, eu sentir tudo isso é mais do que qualquer tipo de censura.
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