sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Conto Parte II

Agora que retomei parte da minha concentração, aqui vai mais uma parte do meu conto. Espero que gostem.
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"Eu entrei naquele carro, comprimentando e dando "oi". Naquele momento, eu me senti mal por estar usando um vestido tão curto. Normalmente não seria importante. Mas naquele dia era, principalmente pelo olhar que meu velho "amigo" deu para minhas pernas. É... Eu não sabia, mas aquela noite iria beeem longe"
Quando consegui me ajeitar no banco corretamente, parei de sentir os olhos de meu velho amigo em minhas pernas. Mas não quer dizer que ele tivesse parado de me olhar. Agora o olhar estava transferido para mim como um todo. "Você está diferente" ele disse pra mim, e deu a partida. Eu tive de encará-lo sem graça. Não gostava que ficassem me olhando. Ainda mais do jeito que ele me olhou, como se eu fosse algo de comer.
Eu tive de fingir não me incomodar e continuei conversando com ele. Ele me contou sobre sua viagem, os estudos e o que tinha feito no exterior. Pelo que percebi, foram experiências maravilhosas.
Certa hora, perguntei porque ele havia voltado. O semblante dele, ao que me pareceu, ficou mais sério e os olhos, por segundos, vazios e tristes. Ele não me respondeu de imediato. Ficamos naquele silêncio constrangedor e eu olhei através da janela embaraçada por ter feito a pergunta errada. O que me surpreendeu foi ouví-lo dizer "Sabe quando você está no meio de muitas pessoas e sente falta apenas de uma?" Eu assenti, virando-me lentamente para ele. Ele observava as ruas fixamente, sem me olhar, concentrado. "Eu voltei por causa dessa pessoa que sentia falta" ele falou lentamente, e eu senti que era hora de mudar de assunto. E foi o que fiz. O resto do percurso, falamos sobre besteiras e sobre a minha vida. E, apesar das brincadeiras, não quis responder a embaraçosa pergunta sobre meu namorado, já ex, para ele.
Não era o assunto que eu gostava de comentar.
Quando chegamos a porta do pub, uma leve música já podia ser ouvida e eu fiquei grata por conseguir deixar de pensar. Era hora da diversão, não precisava mais me preocupar com nada. O resto do grupo já estava ali, esperando por nós. Fomos os últimos a chegar. Saimos do carro sorrindo pela brincadeira que ele havia feito e nos juntamos aos nossos amigos, rindo e brincando, aproveitando aquela sexta-feira a noite. Nossa mesa de sempre, no bar de sempre, bebendo o de sempre: Cerveja.
Eu olhei para a pequena pista de dança que tinha ali e sorri para as minhas amigas. Eu queria dançar e elas, definitivamente, sabiam disso. Peguei meu copo e levantei, aproveitando a música agitada que tocava e comecei a me dirigir para a pista. Poucas pessoas estavam ali, mas as que estavam eram mulheres. Entrei na roda, conversei um pouco com elas, e comecei a me soltar, bebendo a goles leves a bebida em meu copo.
É óbvio, eu não tinha percebido ainda que haviam olhos me observando a todo instante. E não eram só dos homens que frequentavam o local. Eram olhos que vinham de meu grupo de amigos.
[continua...]

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Resolvi dividir esse conto em três partes para dar mais emoção. 
Para quem não leu a primeira parte:
Até breve ;*

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Post Inútil

Eu ia continur meu amado conto mas eu comecei a me entreter com as coisas que eu tinha de fazer e agora eu estou decepcionada demais para conseguir continuá-lo. Eu perdi toda a concentração para isso.
E tampouco estou conseguindo escrever alguma outra coisa, por isso, nada de cosas bonitinhas hoje. Eu quero, na verdade, que todo mundo morra.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Conto Parte I

Só um conto bem bobo porque eu estou com o pensamento bem longe, para ser mais específica, a 270km de distância. Mas isso era uma informação desnecessária.

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Eu nunca tive um coração, eu era incapaz de amar. Estava acostumada a um status quo onde vivia enclausurada em um redoma de vidro impenetrável, inquebrável e solitário, profundamente transparente mas nada transponível. Um redoma que deixa você ver através dele, mas não deixa você transpor ele. Bem, costumava ser assim. Segura e impenetrável. Óbvio que isso é uma coisa que a vida não queria que eu desfrutasse por muito mais tempo. É um dívida imperdoável até com a Lei de Murphy.
Era apenas uma noite com os amigos. Sabe? Aquela coisa de "Ai vamos nos arrumar, os garotos vão passar aqui daqui há pouco para irmos beber e jogar uma sinuca". E, óbvio, eu fui. Minha turma de amigos é a mesma desde que eu sou eu, então somos em torno de, sei lá, uns 8 ou 9. Oito na verdade, porque um dos nossos, ao menos pelo que eu sabia até aquela noite, tinha ido estudar no exterior. Dois de nós namoram um ao outro. Então, me vi em apuros quando vi a chegada dos garotos na minha casa. 
O casal ia, obviamente, um com o outro. E o outro carro já estava contado. Senti um arrepio na espinha, meu carro estava no conserto. Problemas com o motor e não lembro mais o que. Entretanto, um outro carro havia estacionado naquele momento. E estava baixando os vidros fumês e se inclinando em minha direção. Senti palmadas em minhas costas por parte da minha amiga. Naquele instante eu entendi, éramos 9 novamente. Óbvio que se eu tivesse um pingo de inteligência, eu teria ficado em casa. Mas óbvio, eu não fiquei. E perder uma noite com os amigos? Nem pensar.
Eu entrei naquele carro, comprimentando e dando "oi". Naquele momento, eu me senti mal por estar usando um vestido tão curto. Normalmente não seria importante. Mas naquele dia era, principalmente pelo olhar que meu velho "amigo" deu para minhas pernas. É... Eu não sabia, mas aquela noite iria beeem longe
[continua...]

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Vou contar o resto outra hora, acabei de perder minha concentração.
EDIÇÃO:
Leia a parte dois em:
Conto Parte II
E a parte três:
Conto Parte III

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Loosing Control

Um, dois, três suspiros. Você me olha. Eu sorrio.
Quatro, cinco, seis suspiros. Você me beija. Não te evito.
Sete, oito, nove suspiros. Você me segura. Eu te sigo.
Suspiro, suspiro, suspiro, suspiro. Nos separamos. Nos olhamos.
Sabemos o que está acontecendo. Nós estamos nos perdendo.
Eu olho para você "Respire". Inspira, Expira, Eu ensino.
Você desvia o olhar "É difícil". Pisca os olhos, Você incita.
Olho no fundo dos seu olhos, você está dificultando.
Você sorri para mim. Estou caindo em seu encanto.
Sei que perdi a batalha, meu controle se foi com você.
E agora retomamos o jogo, e tudo começa outra vez.

domingo, 14 de novembro de 2010

Complicated

Estou me baseando na música Complicated - Avril Lavigne pra escrever isso. Não estou muito afim de fazer algo muito complicado, mas queria escrever alguma coisa, senti necessidade. Minha vida tem dado reviravoltas irritantes. Eu briguei com meu melhor amigo, que é corno junto com duas pessoas que gosto muito.
Eu tive de expulsar pessoas do meu grupo porque me irritei o suficiente para que todas essas pessoas conhecessem a realidade. Odeio pessoas que simplesmente fingem que trabalham e depois se enchem de razão dizendo que são peças fundamentais do jogo. O caralho, nunca serão!
Eu não estou irritada realmente, eu estou é abismada com a capacidade das pessoas de se autodistruitrem, principalmente porque a verdade está a meio palmo de suas faces e eles não conseguem enxergar a realidade. Contos de fada NÃO existem. A realidade é mais perversa que isso, e pergunto-me porque exatamente as pessoas não conseguem aceitar os fatos.
Entretanto, eu não posso fazer as pessoas mudarem por causa minha. Eu posso mostrar a porta, mas quem tem de atravessá-la são eles. E a maioria não o faz.
Eu perdi a linha de raciocínio, então eu vou parar por aqui. Apenas gostaria que tudo fosse mais fácil de entender e as pessoas não se complicassem na hora de escolher. Toda escolha é fácil, a merda são as consequências.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Descobertas

Eu pensei em escrever muitas coisas. Em escrever sobre o lixo que estou me sentindo ou sobre como eu preciso daquele abraço ou sobre como nada do que qualquer um falar vai fazer sentido ao tentar me fazer feliz. Quando nos sentimos miseráveis, é muito mais que impossível conseguirmos sair dessa.
Eu descobri que sou boa apenas em ajeitar a vida dos outros, e por isso, minha vida é uma baderna, fazendo com que eu precise de outras pessoas para resolver meus problemas.
Eu descobri que não importa o quanto nós gostemos de uma pessoa, se ela gosta de sofrer, não será nós que faremos ela mudar seu gosto, ela que deve enxergar sozinha.
Eu descobri também que eu estou cansada de ajudar todos a se resolverem e no final do dia eu voltar pra casa e me ver sozinha entre as quatro paredes do meu quarto.
E também acabei por descobrir que não importa o quão feliz você aparente estar, se você estiver mal por dentro, a felicidade se torna hipócrita. Não porque você não quer preocupar os outros a sua volta, mas porque precisa de ajuda e não deixa ninguém te ajudar.
Eu odeio sentir esse fracasso vindo para mim, só que a verdade é essa: Sou só mais uma fracassada que não descobriu ainda que não importa o que faça, não vai conseguir ser feliz.

domingo, 31 de outubro de 2010

Não posso ser domesticada

Apenas mais um conto qualquer, sem quase nada pessoal, apenas para quebrar a monotonia.
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O corpo se movimentava lentamente, ela sabia o que fazia. Desceu a mão esquerda pela lateral do corpo, a outra mexia o cabelo de uma forma sexy. Muitos já haviam notado aquela figura singular na pista de dança, mas um em especial não parava de fitá-la. A garota, por outro lado, já não estava nem prestando atenção a sua volta, estava pouco se fudendo para o fato de alguém olhá-la. O importante era se divertir. Muito embora, oito horas antes, a estória fosse outra.
Oito Horas Antes
Ela arqueou as sobrancelhas diante da declaração de seu namorado, quase ex, em relação a sua afirmação.
- Então... Você quer dizer que eu não posso ir? - Perguntou levemente irritada por dentro, mas soando cética e até irônica para seu companheiro.
- Precisamente - Ele falou em tom calmo. A jovem sorriu de canto e levantou, pronta para sair daquele lugar, ultrajada por como homens costumavam achar que mandavam em sua conduta. Eles estavam errados. Não poderia ser domesticada.
Quando passou por ele, sem dirigir-lhe um olhar sequer, ele segurou sua mão, como se perguntasse o que ela estava fazendo. Com tranquilidade, livrou o pulso do aperto de ferro e virou-se para o homem perto de si. Agora, ex-namorado.
- Não lhe devo satisfações - Ela falou com resolução na voz. Ele grunhiu algo e comentou sério:
- Sou seu namorado, você deve sim.
Ela riu irônica e olhou para ele, os olhos em um profundo gelo, um olhar de congelar o inferno.
- Correção: Ex-namorado. E não, eu não devo nada a você. - Ela deu um sorriso malicioso para ele e continuou - Ninguém me diz o que posso ou não fazer. Adeus - E ela saiu porta afora, combinando horários com as melhores amigas para se encontrarem na festa.
Neste momento
E isso levou aquela bela jovem aquela boate naquela noite. Ela gostava de ser solteira. Ela gostava de ser livre. Ela gostava de si mesma.
Porque um homem não poderia simplesmente lhe dizer o que fazer.
Não pode ser domesticada.

sábado, 23 de outubro de 2010

Garotos como você

São garotos como você
Que estragam garotas como ela.
Garotas que amam profundamente
Que se entregam de forma veemente.

São garotos como você
Que acabam com garotas como ela.
Que surram e maltratam-nas
Porque elas sempre estão a sua espera.

São garotos como você
Que machucam garotas como ela.
Garotas que viram amarguradas
Garotas que sofrem mil e uma dores por serem maltratadas.

São garotos como você
Que destroem garotas como ela.
Que Acham que podem sempre ganhar
Porque vocês não sabem a hora de parar.

São garotos como você
Que extinguem garotas como ela.
Eu sei que fazem, sei como fazem
Por que?
Porque antes eu era ela.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Reações a Você

Ver você todos os dias é tão fácil quanto respirar:
Você está sempre ali comigo, me ajudando, me escutando, pronto para me amparar.
Não é novidade, pra você, o que eu sinto:
Eu sorrio, eu ignoro, finjo que não vejo, eu minto.
Você virou meu melhor amigo;
Fiel, leal, companheiro, um ente querido.
Entretando eu nunca me esqueço:
A forma como me olha, como sorri, e sinto que me aqueço.
Sabe, com facilidade, como me envergonhar
Fala coisas que não deve, me olha de um jeito não tão puro, que basicamente me deixa sem ar.
E quando menos espero tudo entre nós acontece
Você chega perto de mim, fala coisas no meu ouvido e simplesmente me beija como se realmente pudesse.
E infelizmente, você sabe que pode
Você me pega pela mão, brinca comigo, e depois sempre foge
Eu já me acostumei com a idéia de que não me pertence
Mas as vezes eu sei, você é todo meu quando lhe apetece.
Só quero que se lembre de algo que sempre foge ao meu bom senso
Eu prometi estar aqui, mas a você não pertenço.
Apenas gosto de nosso jogo
Afinal, foi com você que aprendi que só me divirto quando o jogo é perigoso.

Passagens Aleatórias

Eu olho para o relógio
Não entendo o que ele mostra
Fico de pernas para o ar
E saio do negócio.

Entro em uma cafeteria.
Sinto cheiros adversos.
Sinto vontade de escrever um verso
Mas a moça queria saber o que eu pediria.

Olho para minha melhor amiga
Ela me entende,
eu entendo ela
E é assim que nossa amizade se revela.

Olho ao meu redor
Sorrio outra vez
E eu achei que não tinha mais o que escrever
Mas voltei a digitar coisas este mês.

Quero um punhado de coisas
Coisas que eu sei que não posso ter
Mas se eu passar na droga do vestibular
Juro que escrevo tudo de novo e outra vez

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Porque?!

"Eu estarei aqui sempre"

Se essa frase é verdade, porque parece que há um rombo enorme no meu peito que a cada segundo parece aumentar cada vez mais de uma forma grotesca e absurda?! Explique-me porque diabos eu não consigo evitar essas dores em todas as partes boas que tenho, ou porque parece que alguém arrancou meu coração de dentro de mim e colocou limão no lugar.
E pior ainda, porque eu estou chorando?! Porque? Me explica. Não era pra gente ficar juntas pra sempre?! Sempre não significa transcender o tempo? Não era pra estarmos perto uma da outra, sempre?! E perto não significa ao nosso alcance?
Deus! Porque você está fazendo isso comigo? Quer meus bens materiais? Pegue, são seus. Quer minha bondade e tudo de melhor que tenho? Dou de presente, não tem sentindo ser assim sem você por perto. Quer minha vida também? Pegue-a também. Não tem porque viver sem você por perto. Apenas não faça o que você vai fazer.
Não continue a dilacerar-me aos poucos, matando lentamente. Ou melhor, faça isso, apenas... Não me deixe. É a pior coisa contra mim que você pode fazer. Diga-me, quando eu precisar, quem vai ser a pessoa a me acalentar?
A fica ao meu lado?!
Que vai calar meu choro incessante e me defender de todos os males?!
Quem vai estar aqui por mim em todos os segundos da minha vida?!
Se não for você, nós duas sabemos que não será mais ninguém. Porque faz isso comigo?!
Eu fui má com você? Peço perdão até a próxima encarnação. Eu te machuquei? Por favor, aceite meu sangue para reparar esse erro. Me afastei? Entrego minha existência a você para que nunca mais se sinta sozinha. Apenas não me deixe.
Sem você comigo para me ajudar a ser eu mesma, como conseguirei seguir em frente e seguir suas palavras?
"Se tu consegue aceitar ser médica pela tua família, então eu acho que também posso fazer Direito"
Não foi isso que tu disse? Que era apoio mútuo? E para onde foi isso? Era tudo sem sentido? Vazio? Não deveria ter acreditado?
Não mate tudo o que tenho de bom com isso. Não vai matar só o que tenho de bom, mas a mim também.

sábado, 21 de agosto de 2010

Reações

Eu sinto minha garganta fechar e minha visão embaçar. Merda, está acontecendo de novo. Eu odeio que isso sempre aconteça, por mais que eu sempre prometa que não vou deixar acontecer. O problema dessa promessa é que nunca consigo cumprí-la direito. 
Pensamentos e lembranças fluem na minha mente como se fossem parte de um filme, fazendo com que haja uma ardência absurda em meus olhos. Meu coração segura um palpitar, falha. Meu nariz fica vermelho e eu sinto nós se formarem em minha garganta, mais tarde eses irão se desfazer para ajudar na formação de soluços. Mordo meu lábio inferior rapidamente e sinto a dor que isso causa, mas tenho certeza que não é nada comparada a dor que faz meu pranto aflorar.
Algo quente e úmido escorre pelo meu rosto. Uma lágrima. E mais uma, e outra, e quando dou por mim várias delas estão descendo por meu rosto. Uma cena deprimente. Elas caem repetidamente e aqueles nós na garganta se desfazem para que comecem os soluços. Eles acontecem de forma rápida e dolorosa. Minha voz sai entrecortada, dolorida, totalmente despedaçada. Um fio apenas, uma mera lembrança do que ela é realmente.
Em resposta a essa reação, todo o meu corpo começa a tremer. Não consigo mais andar, minhas mãos perdem a firmeza e meus pensamentos já não fluem com tanta clareza. Assim que eu encontro algo para me encostar, eu fico abraçando meu próprio corpo para que eu possa sentir algum calor. Sei que não adianta, minha alma está totalmente vazia, fria, triste e solitária. Não posso me esquentar com uma alma assim.
Dó pensar nessas reações, mas é pior ainda vivenciá-las. Ninguém pode tirar você dessa agonia insistente e absurda que me leva ao fundo do poço. Até porque eu estou em queda a tempo demais para conseguir saber se estou chegando perto do fundo. Só sei que a luz parece cada vem mais distante e não tem mais nada que eu possa fazer para parar. Até porque eu sinto como se não devesse parar nunca.
Engulo minha saliva com dificuldade, tentando me conter. Mas sei que não obterei muito sucesso. Uma alma tão triste como a minha só pode ir para seu próprio inferno: a solidão.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Chega, acabou, cansei

Chega. acabou, cansei.
Não quero mais ser pisada por ninguém.
A partir de hoje nenhuma lágrima vou derramar
Porque eu descobri que você é incapaz de me amar.
Nunca deu certo entre nós.
Mas sempre pensamos que poderíamos tentar até não haver mais voz.
Mas eu sei que estávamos nos enganando
Por isso eu decidi que estou te largando.
Não quero mais esses dias sombrios
Que ainda no aconchego do calor me dão calafrios.
Você não pode mais me controlar.
Por isso ache outra pessoa para enganar.
Não serei mais controlada por você.
Beijos, Bye Bye, Fui.
Estou me refazendo e mudando tudo o que me constitui.
Por isso você não vai mais ouvir falar de mim.
E quando precisar de alguém esqueça, pois eu sumi como você pediu a mim.
Sua vida não me interessa mais.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Compulsivamente

Compulsivamente, ela tambolirava os dedos pela mesa.
Compulsivamente, ela sorria para afastar a tristeza.
Compulsivamente, ela estudava para se afastar do mundo.
Compulsivamente, ela lutava para afastar seus problemas de tudo.
Compulsivamente, ela amava um cara que não ligava para ela.
Compulsivamente, ela se sentia odiada por quem ela estendia a mão.
Compulsivamente, ela acabava estragando suas amizades de anos.
Compulsivamente, ela se via forçada a esquecer todos os seus planos.
Compulsivamente, ela brigava com a família que tanto amava.
Compulsivamente, ela se via em desgraça pelo pai que a odiava.
Compulsivamente, ela tomou todos os vidros de remédio que vira pela casa.
E, por ter se medicado compulsivamente, agora nos braços da morte ela estava abrigada.

Eu achei uma proposta interessante. Acho que vou tentá-la. Afinal, eu escrevi tudo isso sobre a minha vida compulsivamente.

sábado, 24 de julho de 2010

Untitled #3

Eu acabei de olhar uma propaganda que fala sobre caretisses e tudo o mais. E aí fiquei pensando. Para muitos hoje é careta ter namorado/a. Que está na moda ficar na curtição, um ontem, outro hoje e mais outro amanhã. Nada de compromisso. Pra que? Somos jovens, cheios de saúde e com uma vida inteira pela frente. Não há necessidade de nos prendermos a uma pessoa só. Vamos ter várias! Uma por dia, várias por semana, algumas dezenas por mês e por aí vai. Sem contar no sexo casual. "Vou ali no canto, fazer com esse cara gostoso que esbarrei e seja o que Deus quiser".
PORRA!
Como isso? Onde fomos parar?! Eu sempre tive na minha criação, religiosa por sinal, que o sexo é um ato de amor físico, onde você e a outra pessoa esquecem do mundo e viram um só. Onde mostramos da forma mais íntima o quão entregues somos aquela pessoa. Claro, hoje em dia sei que sexo e amor não andam de mãos dadas, mas também não precisa ser assim, feito com tanto descaso, exige essa entrega emocional. "Ah, sexo feito com amor?! Ai que careta. Faço só pela curtição" COMO ASSIM?! Eu já ouvi isso. Olha o quanto isso foi banalizado! Sexo não é uma revista em quadrinhos que você não gosta mais e joga fora. Sexo é assunto sério. Fazer pelo prazer pode até ser aceito, mas não tão banalizado do tipo "Ah, ontem eu fui pra casa do fulano e hoje vou pra casa do ciclano para continuar a brincadeira da semana passada". Sexo também exige cuidados. Principalmente porque há sérias consequências.
Isso tudo porque a moda da curtição é a alta do mercado. Não existe mais sentimentos puros como gostar e amar, existe o prazer momentâneo, do estilo "Sexo, drogas e Rock'N'Roll" sem o Rock. Dar aquele selinho longo e apaixonado não existe, é melhor dar um beijo de língua cheio de segundas intenções e promiscuidades que todos, sem exceções, querem. Pra que ficar só no amasso, vamos fazer sexo de uma vez. Mas aí quando diz "Vamos ter algo sério? Estamos assim há quase 3 anos, não quer namorar?" aí vem a resposta "Que namorar o que?! A moda é ficar. Namorar é tão careta!".
Eu, sinceramente, me pergunto até quando isso vai continuar. Porque, sinceramente, do jeito que as coisas andam, vai chegar uma época em que casar ou morar junto era coisa do século passado, todos vão querer apenas o momento, nada a mais.

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Crítica a lá Felipe Neto, mas me senti realmente incomodada com o assunto.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sorriso de um indigente

Não sei porque nesse momento eu fiquei inspirada a pensar em sorrisos. Sorrisos limpam a alma, não importam quando são dados. Enobrecem, fazem-nos jovens e encantam o mundo. Todo sorriso bem dado transmite paz tanto para a pessoa que o dá tanto para a pessoa que o vê. É a serenidade transmitida em um ato singelo em um momento oportuno. Ele ajuda a melhorar o dia.
Acordar sorrindo parece uma tarefa difícil dia a pós dia por termos nossas dificuldades dentro de nossas vidas que muitas vezes são monótonas, mas é uma tarefa enervante quando o fazemos. Podemos estar podres naquela manhã, por termos virado trabalhando, divertido ou simplesmente por não termos sono mas se nos olharmos no espelho, e sorrirmos, tirarmos uma sarro da nossa própria cara naquela manhã enfadonha, tudo tende a melhorar. Nenhum recurso de beleza é melhor que sorrir.
Muitas mulheres, velhas, cada vez que sorriem, ficam 10 anos mais jovens. E não só mulheres, mas homens também. Conheço garotas que por passarem o dia inteiro sorrindo não aparentam a idade que tem. Um sorriso muitas vezes vale mais que muitas palavras.
Sorrisos transmitem emoções. Quando estamos nervosos, nosso sorriso treme, a ansiedade exposta para qualquer um ver como nossa situação está realmente tensa. Quando estamos felizes, ele se pendura por nossa face como se nunca mais fosse sair, se estendendo por ela como se houvesse sido plantado ali como uma planta e cultivado rapidamente mas ficasse dando frutos sempre que fosse visto. Quando estamos tristes, nosso sorriso se quebra, machucado por algo, e sai pequeno, sem esperança alguma. E por aí vai.
Passar por pessoas na rua sorrindo pode soar estranho e muito louco, mas quando a vida sorri para nós, sempre queremos sorrir para o resto do mundo, por isso, sair na rua com aquele sorriso gigante, estilo banana, nós somos chamados de loucos, mas queremos dividir com o mundo toda a nossa felicidade. Naquele momento, nós somso a pessoa mais feliz do mundo.
Por isso, cada vez que estiver feliz, não se reprima, passe isso pra outra pessoa, faça um indigente feliz, sorria para ele ;)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cheiro da Lágrima

Não estou com cabeça para criar ou sequer pensar neste momento, só quero que essas malditas lágrimas que insistem em se formar nos meus olhos vão embora. Por isso, hoje, só alguma coisa aleatória.
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O cheiro que estou sentindo não é nem de longe o cheiro agradável do perfume masculino que mais gosto. Sequer é o cheiro delicioso do perfume feminino que uso. É um cheiro que lembra o mar, aquele cheiro forme, meio salgado, que arrepia a gente a menor presença. Deitada aqui, languidamente, ergo uma pouco as pernas, flexiono os joelhos, mudo de posição. Mas isso não me parece bom o suficiente, então recorro a posição confortável a qual durmo: a posição fetal.
Encolho-me sofridamente, sentindo aquele cheiro entrar pelo meu nariz e impregnar minha pele. É desprezível. Quero que ele saia daqui, que morra, evapore, seja lá o que for. Quero que ele desapareça. Mas ele não desaparece. Ele escorre pela minha pele lentamente. deixando uma tristeza inconveniente em seu traço. Como essa tristeza dói. Corrosiva, ela mata pedaço por pedaço por onde me toca. Ela afugenta minha alegria, mata minha felicidade e acaba com qualquer resquício de esperança.
Peço uma coberta, sabendo que o frio que sinto não é causado pelo clima e tampouco será sanado por uma simples cobertor. O frio que sinto na alma, alimentado pelo cheiro salgado, faz com que eu trema de medo, de tristeza, faz com que eu me sinta sozinha. Para sempre. É o tipo de sensação que não vai embora facilmente. Sabe porque? Porque provém do cheiro. E é o cheiro de que?
É o cheiro da lágrima de uma garota apaixonada.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Formspring=Problemas

Eu acho obscenamente ridículo o modo de comportamento de algumas pessoas. E hoje, e só por hoje, eu resolvi fazer uma crítica bastante pessoal (e severa) a elas, muito diferente do que eu tenho o hábito de fazer. Bem, vamos expor a questão. Todos devem conhecer o site de perguntas Formspring.me certo? Mais um site de relacionamento que virou modinha na minha opinião e que é até divertido para respondermos coisas que muitas pessoas gostariam de perguntar (e não tem coragem) ou coisas sobre as quais sempre tivemos vontade de falar.
Eu tenho um (e o link estará aqui embaixo, no final do post, para as pessoas que quiserem me perguntar algo) e estava fuçando pelo site em si, procurando amigas minhas que também tenham e todas essas coisas que comumente fazemos em redes sociais. Pois bem, foi criado um Forms para o meu colégio (vide link no final do post). Tuuudo bem. Ter um forms pro colégio é até divertido. SE não fosse o pequeno fator forma de uso do tal Forms. É utilizado para boatos. Antes de mais nada, vou colocar aqui embaixo a definição de "boato":

Substantivo Masculino. Notícia, novidade que circula na boca do povo, sem origem conhecida que a autentique. / Notícia falsa.  Retirado do dicionário Aurélio

Pois bem. Diz o nosso ilustríssimo dicionário que é uma notícia falsa. Ok, notícias falsas são desagradáveis. Podem ser comparadas a mentiras. O que na minha opinião chega a ser realmente pouco atrativo. Mas enfim. Muitas pessoas, eu imagino, não gostam de seus nomes associados a qualquer tipo de boato, ou citados erroneamente. Mas há algumas pessoas que gostam de ver essas pessoas que são mais quietas mostrarem suas defesas, garras, o que seja. E fazem esse tipo de coisa: Inventam coisas sobre pessoas que nem conhecem, para que pessoas com quem não se importam (ou melhor, devem se importar para ficarem conhecidas pois é isso que provavelmente buscam: fama) lerem para ficar famoso por algo que sequer tem a capacidade de assumir. Fazem suposições, críticas, xingamentos, observações, intromissões anônimas sobre assuntos os quais muitas vezes não lhes dizem respeito algum e acham que estão agradando. Arruínam credibilidades, fazem fofocas, inventam fatos entre outras coisas para chamar a atenção das pessoas que vão ler aquilo. Ok, até aqui, eu só disse o que está sendo feito. Agora vem a parte da crítica.
Eu fico me perguntando o que diabos essas pessoas anônimas vão ganhar com isso. Fama? Por favor, tu és anônimo! Sucesso? Sucesso com o que, com abutres?! Reconhecimento? Só se for de pessoas incomodadas com o que você escreveu. Algum tipo de esperteza? Por favor, você só está se auto-denegrindo. Isso não vai acrescentar NADA na sua vida. Você não vai ficar mais rico fazendo isso, você não vai ficar mais inteligente fazendo isso, você não vai arranjar um companheiro pro resto da vida fazendo isso. Pois a maior parte das pessoas não gosta de se sentir denegrido, humilhado, exposto, por outra pessoa. Poucas pessoas gostam de ser amigas de alguém que tenha feito isso. Quem gosta de pessoas assim são pessoas como... Psicopatas. Assassinos. E esse tipo de gente que fere pessoas para chamar a atenção. E por falar nisso, só para constar, essa atenção que a pessoa que faz esse tipo de coisa está recebendo é o tipo de atenção totalmente raivosa. Pois eu conheço muita gente que se soubesse quem é a pessoa cujos comentários estão sendo feitos certamente haveriam cabeças rolando por aí.
Além disso, há também gente que dá atenção para esse site e ainda faz mais intriga. Ou seja, ainda piora as situações que já estão ruins. Ninguém, por acaso, tem o que fazer não? Não sabem que um colégio é feito para ESTUDAR e não para notar o que o outra está fazendo, usando, comendo e etc naquele determinado momento? Por favor, vão aprender alguma coisa que vá ser útil em suas vidas. Nunca ouviram o ditado "Quem semeia vento colhe tempestade"? É o que vai acontecer aqui. Porque se só de alunos fosse falado até era compreensível, mas NUNCA dá o direito de se falar dos professores da escola. Se a pessoa tem algum problema com um professor, RESOLVA-O. Não fique dizendo mentiras aleatórias por aí uma vez que a tendência para pessoas mentirosas é se darem mal. E o mesmo vale para quem tem algum problema com determinada pessoa. Coloque sua cara a tapa e resolva isso. Será muito mais fácil que simplesmente inventar alguma coisa que possa denegrir a imagem de alguém.
Vi muitas pessoas falarem de outras com pouco caso. Falaram de roupas, sobre o modo de falar, de vestir, falaram até sobre relacionamentos e sobre casais. Nossa, eu queria sinceramente saber se por algum acaso, essas pessoas que estão falando mal de outras pagam as contas delas. Se sustentam essas pessoas. Mas é claro que não. Ninguém deve explicações a ninguém por ali. Pelo amor de Deus. Eles não são donos da verdade, não tem profundos conhecimentos sobre a vida alheia. Sequer sabem nomes. Eu não conheço ninguém ali que seja pai um do outro. No máximo irmão. E vejo as pessoas se intrometerem em lugares onde não devem. É tanta o obssessão a ponte de criticar duramente o outro? Porque só pode ser isso: fanatismo por alguém. Amor por um pessoa e falta de correspondência pela outra parte. Se isso é amor reprimido, ele está saindo de forma errada, está ferindo pessoas, denegrindo outras e desrespeitando basicamente todas.
Por mais prazeroso que possa ser, para você, destruir a vida de uma pessoa, nunca se esqueça que tudo, absolutamente tudo, o que vai, uma hora volta. Não se pode fazer mal a uma pessoa sem esperar receber mal em troca.
Recado dado para aqueles que estiverem interessados em fazer mal a alguém.

Forms: DaiaFAndrade ; e o do meu colégio: boatosdopira .
Divirtam-se, eu coloquei a cara e não fui mais uma anônima defendendo meus amigos. Eu mostrei minha opinião mostrando também meu nome e dando a cara a tapa. Quero saber se mais alguém vai fazer o mesmo, com tamanha falta de coragem que a maioria apresenta. Fikdik/

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Eu e você

Eu sou o vinho refinado.
Aquele que é bebido aos poucos, lentamente.
Em ocasiões especiais, por bocas importantes e imponentes.
Todos me bebem apreciando meu gosto suave e alcoólico.
Sou aquele que todos usam para comemorar.
Você é o conhaque da perdição.
Aquele que é bebido pelo pecado, em um gole só.
Quando o mundo desaba, pelas mesmas pessoas que me bebem, sem dó.
Todos bebem você de forma rápida, como se fosse uma dor, em uma única oportunidade
Usam-te para apagar momentos de horror.
Nós somos opostos sabemos disso.
Eu sou o refino, você a perdição.
Sempre foi assim.
E é assim que as coisas sempre serão.
Mas o que acontece quando nos unimos em um só?

Isso, meu caro leitor, fica para a sua imaginação.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vertical

Ok, não estou acostumada em fazer contos adultos. Mas estou tão inspirada... Alguma coisa provém da minha vida, e quase tudo vem da minha mente. Não nasci para ser uma boa garota.

AVISO: O que for relatado aqui é um CONTO. Não é algo que aconteceu na minha vida. Só um detalhe que é baseado na minha vida, o resto provém DA MINHA MENTE. Parem de ser puritanos, contos são contos. Nem sempre eles são reais e não precisam ficar ofendidos por isso. Só porque eu sou uma garota quer dizer que eu não posso ter esse tipo de escrita?

"Arg" Arfo levemente e sinto minhas costas baterem contra a parede de uma forma violenta. Em seguida, mãos fortes me erguem pela firmeza atrás de mim através da minha bunda e fazem com que minhas pernas enlacem na cintura de meu... Acompanhante. Ele prensa-me contra a parede lentamente, provocativo, e dá um sorriso, falando em meu ouvido "Você gosta?". Mordo sua orelha e respiro forte na região, e respondo com um sorriso safado pendurado em meus lábios "Depois eu respondo". Nós dois soltamos risos abafados e eu passo minhas mãos pelo pescoço dele, enquanto as dele sobem pelo meu corpo, fazendo um estrago que só nós dois sabemos quanto. Volto meus lábios para os dele e tudo volta a ser muito rápido. As mãos dos dois ganham vida, fazendo com que as roupas aos poucos desapareçam de uma forma sensual. Nossos corpos quentes pedem contato, há uma ânsia. As roupas, que antes eram barreiras, evaporaram e nós dois já estamos nessa fricção, nessa dança sensual de corpos quentes, suados e cheios de desejo. Múrmuros desconexos e sons incompreensíveis saem por ambos os lados. E quando o ápice chega, o silêncio reina lentamente, abrindo espaço por entre os nossos corpos cansados. Em um murmúrio de vida, eu sorrio lentamente e falo "Hum, você sabe como eu gosto" e novamente risos contidos por nós dois. Eu deslizo pela parede até minhas pernas estarem firmes o suficiente para me sustentar e nós dois começamos a nos vestir.
"O que você queria mesmo?" ele me pergunta com um sorriso de canto nos lábios. Eu me viro lentamente e mordo o lábio inferior antes de responder "Quero isso pronto segunda-feira" falo firme, o que faz ele arquear a sobrancelha e perguntar "E se eu não puder?". "Problema é seu. Você sabe o que acontece se não cumprir o prazo" e ele sorri, me coloca contra a parede novamente e lambe toda a extensão do meu pescoço "Claro que sei. Você fica sem seu trabalho" eu sorrio de canto e mando ele embora, deslizando pela parede assim que ele sai pela porta. Fazer esse tipo de coisa em uma sala fechada como essa é desafiador e excitante. Mas é claro que eu prefiro assim. Antes desse jeito do que em uma cama de casal de uma forma sem-graça. Contra uma parede ou sobre uma mesa é tão mais empolgante. Há o perigo correndo em nossas veias, os riscos de sermos pegos. Tão mais divertido. Por isso, sempre faço esse tipo de coisa em um lugar inusitado. Além do mais, eu, pessoalmente, sempre prefiro na vertical.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cotidiano #5

Ok, demorei pra postar mais alguma coisa na minha vida porque o colégio anda me matando. Essa garota, comigo aí do lado, é minha colega. O nome de é Jéssica Giacomin e ela estará de aniversário amanhã. Como eu sempre faço, eu resolvi que também vou escrever alguma coisa pra minha loira gatís. A gente se conheceu no primeiro ano do ensino médio. Uma guria que eu nunca tinha vista na vida chegou, do nada, devo grifar, e disse "Oi, meu nome é Jéssica. Muito prazer". Sério, eu comigo mesma, olhei pra ela, me apresentei e pensei comigo "Caramba, que guria maluca, ela brotou aqui na minha frente só pra dizer o nome. Definí-la em uma palavra: Estranha" e fui simplesmente pro meu lugar. Durante o resto do ano, não foram poucas as farpas que trocamos. Duas garotas muito inteligentes, uma esforçada pra caramba (ela) e outra largada horrores (eu), convivendo num mesmo ambiente, onde as duas tinham humor altamente variável, ainda mais eu. Amor a primeira vista não existe entre eu e ela. Nem a segunda vista. Nossa "paixão" aconteceu depois, quando fomos para o segundo ano. Ela entrou pro meu grupo de amigas e fez meus dias mais felizes. Ela é maluca, sim, como eu pensei desde o primeiro segundo que vi ela. Mas o humor dela bate com o meu. Algumas vezes por semana/mês eu diria. Continuamos dando "patadas" leves, que de leves não tem absolutamente nada, uma com a outra, ams dessa vez éramos amigas. Colar em prova? Só se for no coletivo. Trabalho individual? Cada uma faz uma parte, depois junta tudo no final. Trabalho em grupo? Uma escreve, as outras ditam. Foi uma ótima adição colocá-la no nosso grupo. Muita coisa mudou. A gente riu. brincou, acobertou uma a outra e claro, dividimos alguns choros. Essa guria tem uma fábrica de lárgimas, é muito escandalosa e estuda pra caramba. Mas eu amo ela mesmo assim. Por isso, amanhã, quando ela estiver de aniversário, eu vou fazer questão de quase derrubá-la para dar um abraço de urso bem apertado nela. Afinal, não é todo dia que se faz 17 anos. Parabéns Jé, tudo de bom. Te amo gatis ♥

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Você quer sentir, ou quer que vejam?

Ok, normalmente eu não iria ligar muito para o que uma pessoa que sequer mostra sua identidade escreve. Mas eu realmente me identifiquei com o que ela escreveu e isso me fez ter vontade de escrever mais um conto. Como sempre, qualquer semelhança com a minha realidade é mera coincidência.

"Você quer sentir, ou quer que vejam?"

Toda vez que eu sinto teu hálito no meu pescoço, eu perco a linha de raciocínio. Você sabe todo o efeito que tem em mim. E eu odeio pensar nisso. Por esse motivo, toda vez que seus lábios encostam nos meus, meu corpo cola no seu e suas mãos colam na minha cintura, eu esqueço completamente a compostura. Não tem um lado meu que você não conheça. Má, boazinha, animada, pervertida ou pura. Não importa o jeito que eu estou, você sabe como fazer eu esquecer meus problemas, você faz com que eu enlouqueça. Podem ser palavras sussurradas, um toque delicado no meu corpo ou um simples olhar. Não importa o que você faça, tenho certeza que isso não vai mudar. Eu atraio você, você me atrai. E só ficamos juntos quando todo mundo sai. As luzes são apagadas, problemas são esquecidos. Porque estarmos juntos geralmente é um perigo. Somos veneno e antídoto. O que faz a vida ficar boa. O que faz a vida perder o sentido. É claro, tudo isso só ocorre as escuras. Eu não quero levar a público, você já tem o que procura. Você tem vida fora dessas quatro paredes. Eu estou aqui e por esse momento é só o que desejo. Quando sairmos por aquela porta, nossos jogos silenciosos voltam. Mas mais do que isso não podemos sinalizar por causa daqueles que estão nossa volta. E recomeça nossa conquista outra vez. Eu já não me importo com nosso romance às escuras, não quero que vejam, eu sentir tudo isso é mais do que qualquer tipo de censura.

domingo, 11 de abril de 2010

Tudo está bem.

Há uma sensação quente dentro de mim. Acordei sentindo os raios do sol esquentarem com uma suavidade significante minha pele e abri os olhos para sorrir e sentir que tudo estava no lugar, que eu estava bem. Pela primeira vez em certo espaço de tempo, eu me senti segura de me olhar no espelho e ver o que estava refletido em meus olhos.
Eu descobri que eu estava feliz novamente. Que não havia aquela dor desconcertante em meu peito ou aquela vontade absurda por alguém. Havia uma paz abrasadora que me acalentou desde os segundos de minha consciência. Isso fez com que, levantar da cama e olhar o dia, tivesse um significado especial. E altamente diferente.
Muitas coisas que antes pareciam pesadas para carregar me deixavam viver e respirar agora. Eu podia sentir as minhas costas visivelmente mais leves e eu me sentia em um de meus melhores dias. Olhar meu reflexo no espelho fez com que eu constatasse que eu estava até mais bonita. Havia um brilho especial em meus olhos, um reflexo bonito em meus cabelos e um significado diferente em meu sorriso.
A paz estava reinando em mim. Eu podia voltar a me dedicar a coisas normais. Pelo simples fato de que tudo está bem.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Incoerências

Por que dói tanto? Eu não entendo. Era para ser só mais um idiota, de uma lista idiota, que eu esqueceria assim que acabasse. Se era para ser isso, por que eu não consigo esquecer? Por que parece que há algo dilacerado e que dói tanto em mim? Por que parece que tudo está errado e escuro novamente?
Eu disse que tudo iria ficar bem. E se é assim, por que diabos não está? Como posso viver sentindo falta de algo que nem sabia que gostava? Como posso ter perdido algo que nunca foi meu por direito? Há muita incoerência, porque não houve promessas, não houve contratos. O que houve foi um momento, um tempo e algumas conversas. É isso.
Por que parece que isso foi tão importante? Não deveria ser, certo? Eu não deveria ter me machucado mais do que era esperado para algo tão sem compromissos e tão sem sentimentos como o que aconteceu. Então por que parece que houve muito mais que isso? Eu prometi que não ia esperar nada. Eu prometi que ia aproveitar o presente e não pensar no futuro. O que está acontecendo? Desde quando eu quebro promessas? Desde quando isso importa tanto para mim?
Por que eu deixei algo tão... Sem sentido ser tão importante? E como ficou tão importante? Eu não consigo entender. Não há o que entender na verdade, porque simplesmente não deveria ter acontecido. Eu sou egocêntrica. Eu estou pouco me fudendo para os outros. E se é assim, por que eu estou me importando tanto com o que uma única pessoa faz ou deixa de fazer?
Eu estou confusa, cansada, triste e com uma vontade louca de chorar. Mas eu não posso fazê-lo. Pelo simples fato de que no momento em que decidi deixar as coisas livres, eu sabia que ia sofrer por isso. E não vou voltar atrás, na minha decisão, agora.
Eu já estou magoada mesmo, voltar atrás não faz mais sentido.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pergunta se eu me importo

Você entrou na minha vida do nada
Seus olhares de interesse me pegaram despreparada
Eu gostei do que vi
Você era diferente, isso eu percebi
Seu sorriso me cativa
E você tem uma boa iniciativa
Quando beijou minha bochecha
Pensei "Por que não na boca que é mais gostoso?"
Essa seria minha queixa
Se você não tivesse no instante seguinte
Colado sua boca a minha
Não reclamei, nem pretendo fazê-lo
Mas hoje eu tenho vontade de esquecê-lo
Você ficou distante
De uma hora para outra, em poucos intantes
E quando percebi, matou algo em mim
E eu senti que eu te perdi
Mas agora eu percebi que não pode ser assim
Não vou deixar que isso me abale com essa falta de você que senti
Eu amo a mim mesma antes de tudo
E minha melhor amiga vai fazer você pagar pelo machucado profundo
Você vai morrer, e sei que você não está preparado
Agora, a pergunta mais importante nessa questão:
Pergunta se eu me importo.
Certamente a resposta será não

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Foda-se u.u

domingo, 28 de março de 2010

Fake Things

Bem, eu estou com minhas manias de fake ultimamente, então resolvi fazer um perfil do meu próprio orkut pessoal meio fake. E olha o trabalho diferente que saiu... Eu até que gostei. Minha memhlro amiga gostou bastante, então, acho que vou manter isso por um booom tempo.

sábado, 27 de março de 2010

Sentimentos.

Eu gostaria de poder entender o que estou sentindo. Uma agonia forte, que fica no meu estômago e sobe para meu peito e volta. Quando não arde como uma chama por todo o lugar, incendiando aos poucos e esquentando o que imagino ser meu coração. E por falar nele, ele parece um trem desgovernado, que perdeu os trilhos e sua velocidade só aumenta. Ele bate forte no meu peito e, em conjunto com a chama, consome todo e qualquer raciocínio que me reste. É uma sensação desconfortável, forte, mas ao mesmo tempo é incrível. Eu sinto como se não houvesse razão para respirar, mas a chama manda, apesar de doer. Meu estômago, apesar de ainda ser comandado por essa chama, parece estar embrulhado ou algo assim. Há algo nele que se movimenta, como se brincasse ali e fosse permitido. Mas não é.
Na verdade, nenhuma dessas sensações são permitidas. Eu não as quero. Mas elas surgiram, assim do nada. Como se comandassem todo meu corpo, como se fosse meu cérebro. E também há ele, que conspira contra mim. Ele me mostra as melhores lembranças que eu estou vivendo nesse momento, como um filme, um vídeo, que se passa repetidamente, fazendo com que essas imagens desencadeiem milhares de coisas. As sensações, como a da chama, se intensificam e rugem dentro de mim. Eu perdi o controle de tudo. E se fosse só sensações como essa eu até lidava. Ah, ótimo, mais uma vez, meu coração disparou do nada, minha pulsação foi a mil e minha respiração está descompassada de novo. 
Mas, claro, não é só isso. Nunca pode ser. Pois eu vejo tudo passar pelos meus olhos, fazendo meu desejo por uma única coisa (e é um desejo forte esse) aumentar em proporções estratosféricas. Isso leva meu corpo a se arrepiar totalmente e todos os meu sentidos começarem a conspirar contra mim. 
Já disse o que acontece com meus olhos, mas além disso, há também coisas que eu li que fazer as sensações se intensificarem de uma forma absurda e inacreditável. Meus ouvidos se irritam com qualquer coisa que não seja a voz que eu quero ouvir, fazendo-me pensar o quão estúpida eu posso ser por não ter o telefone para matar a distância.
O que faz minha boca estalar de desespero e ânsia, além da vontade emudecedora (pois só há uma coisa que eu preciso realmente dizer com apenas uma pessoa), pois eu também quero o gosto dos lábios próximos aos meus, se não juntos, em um beijo que tira completamente toda e qualquer linha de raciocínio que eu possa ter. E para ajudar, todo e qualquer cheiro que eu sinto, é o cheiro que eu realmente quero, fazendo minha boca pedir por mais de meu item desejado. E claro, como se não fosse o bastante ser torturada por tudo isso (apesar de ser uma das melhores torturas que eu já senti em minha curta existência), ainda há a vontade do toque. E essa, talvez seja a pior de todas. Pois nada substitui o carinho posto em simples contato. Há o abraço, tão quente e macio, tão delicioso e irresistível, que me faz suspirar fundo para me controlar. E claro, há outros toques que são tão melhores quanto, mas totalmente  impossíves de transcrever. É uma conspiração pensar nessas coisas, querer sentir essas coisas, e saber que terei de esperar para tê-las.
Como eu disse antes, é uma tortura. E apesar de ser quase dolorosa, é indescritívelmente boa. Reconfortante. Pois diz ao meu cérebro que tudo o que eu estou lembrando é verdade. Que tudo isso existiu em um passado nada distante. Diz que foi real. E que foi perfeito. Que não há razões para não acreditar. E quando eu olho por esse ângulo, aí há aquela vontade louca de sorrir, gritar e espalhar tudo o que estou sentindo para todo mundo. Para que todos possam ser felizes do jeito que eu estou sendo.
Mas quando essa vontade passa, todo o processo de sentimentos volta com força inigualável, me fazendo pensar, novamente, o que está acontecendo comigo. Por que tantas sensações e sentimentos. Há muito tempo não me sinto assim. Mentira. Eu nem sei se já senti algo assim. Não há mudanças de humor. Eu estou em êxtase puro. Eu estou feliz. Me sinto completa como nunca me senti isso.
Espera... Agora que estou analisando isso... Eu estou... apaixonada?
Não, não poderia certo?
Acho que, dessa vez, eu não quero saber a resposta. Pois eu estou feliz desse jeito. Não quero mais saber o que há com meus sentimentos.
Eu só quero que isso não acabe, pois está fazendo bem a mim mesma. É, sentimentos, fiquem, pois eu me sinto muito bem com vocês brincando de montanha russa em mim.
Não vou mais brigar, isso é o suficiente. Posso não ter resposta para algumas das minhas perguntas, mas sei que meus sentimentos vão respondê-las com o tempo.
E isso é o suficiente por hora.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Meu amoor (L)

Eu queria poder te dizer tudo isso ao vivo, pessoalmente. Mas cada vez que eu vou falar,  minha garganta fecha, meus olhos se enchem de lágrimas e e tudo o que eu preciso falar eu não consigo transformar em palavras. Eu não durmo, eu não como, eu não me concentro. Eu me sinto vazia, como se houvessem tirado um pedaço irregenerável de mim.
Meu coração está pesado e eu não quero ouvir nada do que ninguém quer me falar. Eu não sei mais o que fazer. Você é uma parte insubstituível minha. Uma parte que eu acabei por matar pedaço por pedaço de uma vez só.

Eu sei que vs não quer ler isso e sei que vs realmente me odeia, mas mesmo assim, se estiver lendo isso, saberá o quanto isso significa para mim.

Quando ele me beijou vs tem idéia do que aconteceu comigo? A mínima idéia? Pois eu vou te dizer. Eu lembrei só de uma coisa: Maria Eduarda. E eu fiquei sem reação. Eu não tive o que pensar. Eu senti algo quebrar em mim. E eu fui falar contigo em seguida. Tua resposta seca foi tudo o que eu precisava. Pq eu senti meu mundo desabar. O ar faltou em meus pulmões como se estivesse me comprimindo a não respirá-lo. Eu senti tudo a minha volta sendo sufocado. Eu pensei que estava caindo em um posso sem fundo. Eu senti que estava morrendo.

Minha mãe me recriminou por eu estar sofrendo tanto por uma amiga. Meu padrasto tentou me ajudar. Mas sabe o que eu pensei? Que você merece toda e qualquer lágrima que eu derrame por você. Pq eu sei que você tbm está chorando tão desoladamente quanto eu. Pq você tbm está sofrendo tanto quanto eu com tudo isso. Eu acho que vs está certa ao não querer por perto e tudo o mais. E eu sei que a nossa amizade é a mais pura e verdadeira que qualquer outra. Nossa ligação sempre foi especial. A gente não precisava de mais nada tendo uma a outra. Você mudaria os planos de ir pro Canadá por causa minha e eu mudaria todo o rumo da minha vida por causa sua.

Quando eu senti que havia te perdido, eu fiquei quieta e fiquei um tempo assimilando as coisas. Mas quando a ficha realmente caiu, quando eu vi que realmente faltava algo, quando o choque passou, eu chorei. E chorei, e chorei e chorei. Desolada, perdida, sozinha. E eu te liguei, tentando ouvir a tua voz, para saber como você estava. Mas vs não me queria por perto. Enquanto conversávamos, eu soluçava, me recusando a ler aquilo. Me recusando a te perder. Até que você saiu e novamente eu me senti na escuridão. Minha luz havia sido apagada. Minha razão de viver eu havia perdido. Eu queria me matar, e ainda quero. Por que eu sou/era a pior criatura na terra. Por que eu não merecia nada que viesse de você. E eu chorei mais ainda quando eu estava tentando dormir. Mas eu não dormi. Eu não comi de manhã tampouco.

E eu tentei passar a melhor aparência que eu podia ao chegar no colégio. Sozinha, fria e sem sentimentos. Por dentro, morta e vazia. Como uma boneca de porcelana quebrada. E eu chorei mais um pouco. Pois eu havia perdido tudo e não via mais graça em nada que não tivesse você por perto. Eu quis morrer novamente. Veneno, água sanitária e qualquer aditivo tóxico parecia a melhor bebida para mim. Eu lembrei que você não me queria por perto e me escondi o dia inteiro para que você não tivesse o desgosto de me ver.

Quando recebi sau mensagem, eu pensei milhões de coisas. Desde as melhores até as piores. E quando vi você ali me esperando, eu quis te abraçar e dizer que sentia muito, que queria que tudo ficasse bem e que eu não queria ficar longe de você nunca mais. Eu queria te dizer o quanto eu te amava e que só isso me importava. Mas não sabia o que fazer. A frieza que eu via na sua face era como uma tapa na minha cara. Ou pior. Sabe aquela ferida aberta aberta, não cicatrizada, e que está em necrose mas que não sangra? Agora coloque uma faca ali, cutucando para fazer sangrar.

Era isso o que eu sentia. Quando eu vi você me entregar a metade, eu me senti um lixo. Pois você estava realmente cortando nossos laços. Por culpa minha. E eu tive de virar as costas para não te fazer sofrer mais ainda. Porque você me queria longe e eu faria isso. Mas enquanto você andava, eu te observava para ver se estava viva. E bem. Minha vontade de morrer atropelada, naquele instante foi tão forte que eu quase sucumbi. Mas eu te olhei mais um pouco e segui meu rumo, jurando nunca mais te magoar.

Mas isso dói. Isso machuca. Estar longe de você é como estar sem nada. É como não pertencer a lugar algum. É como não ter lugar para ir nem para ficar. É não ter passado, nem presente, nem futuro. É não ter nada, absolutamente nada. Respirar por que não cosegue ficar sem, não comer, não dormir, não descansar, não viver, não sorrir, não pensar. Porque nada vai fazer voltar a ser com a sua presença. Você é uma parte irremediavelmente minha. Um parte insubstituível. Que não pode ser trocada. Você é minha vida.

Eu ando de cabeça baixa, sentindo-me completamente vazia, incapaz de amar. Pois todo o meu amor está com você. Meu coração mesmo que dilacerado, está com você. Eu tenho tanta vontade de ir a sua casa e pedir/implorar seu perdão até você aceitá-lo de alguma forma. Me ajoelhar aos seus pés e implorar para que não me tire da sua vida Sua felicidade é a minha felicidade. E por isso eu preciso de você. E só de você. Por isso eu estou aqui, tentando de novo, escrever o que eu não consigo falar. Pois ter uma vida sem você é pior que a morte. E entre não ter você e morrer, eu quero a segunda opção.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Beijos meu anjo

Nunca imaginei que fosse sentir algo assim,
parece tão surreal, quase não faz parte de mim.
Lembro de quando de conheci
Claro, como não lembrar, você parecia mais um garoto esnobe que vi.
Conheci seu melhor amigo
E quando te olhava, não gostava do que via, admito.
Com o passar do tempo, comecei a conversar com você.
Ou seriam trocas de "elogios" devo dizer?
Você era o típico garoto que eu fugia
E também, o tipo de garoto que mais me atraia.
Entre nossas brincadeiras cheias de seriedade
Começou a surgir uma forte amizade.
Meu dia parecia mais ensolarado quando falava com você
Apesar dos dias de chuva devo dizer.
E mesmo assim não me importava
Ver você sorrir era o que me animava.
E aqui estou eu, olhando para esse computador
Tremendo de frio, de torpor
Louca para conversar
E com apenas um intuito: te animar.
Pode ser errado,
Ou um ato a ser recriminado
Mas você já faz parte de mim
E espero que sempre continue assim
Não importa o quanto você diga que não
E sempre vou me importar com o seu coração.
Porque apesar de tudo
você, tão presente no meu
Cultivou sua importancia em mim, que cresceu.
E mais uma vez, fico até tarde na internet
Para poder conversar com você, como uma boa nerd.
E farei isso quantas vezes for necessário
Porque de forma alguma eu canso.
Pois é com você que eu me amanso.
Obrigado pelo bem que me faz
E só agradecer não me satisfaz.
Por isso, fiz este poema
Para demonstrar o quanto você é importante, apesar de seus dilemas.
Beijos meu anjo.

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Dedicada a Cassio Casagrande.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Diferente

Não tem como descrever a sensação de contentamento que passa pelo meu corpo agora. Tudo isso por causa de uma tarde. Na verdade há muito mais coisas envolvidas do que eu estou falando. Então, vou explicar desde o início.
Eu notei ele quase dois anos atrás. O jeito de sorrir dele me chamou a atenção, mas nunca cheguei a conversar com ele, deixando por isso mesmo.
Mas alguns meses atrás, nós acabamos por ficar próximos. E nossa, ele é incrível! Seu jeito de sorrir me deixa surpresa, por que é tão sincero, tão verdadeiro. Me faz sentir única. Sua risada é a coisa mais linda que eu já tive a oportunidade de ouvir na vida.
O humor, tão cético, brincalhão e sátiro, me faz sorrir e rir como nenhum outro jamais o fez. Tudo nele me deixou surpresa, e ao mesmo tempo, incrivelmente maravilhada. Embora não seja apenas isso.
Trocamos msn, números de telefones e ficamos próximos. Isso fez meu coração saltar pela boca de tão feliz. Nos dias que se seguiram, eu fiquei tão perto dele que minha vida parecia ter ganhado cores mais nítidas e belas, como nunca. Estávamos próximos do ano novo, e na virada, ouvir sua voz fez meu ano novo ter um significado diferente. E meu pedido para o novo ano que viria se tornou ele, e unicamente ele.
Depois disso, um mês se passou, nosso contato foi perdido, minha dose dele se acabou. Eu sentia a falta que ele fazia, e não sabia mais o que fazer. Eu precisava me distrair para tentar achar um jeito de melhorar minha vida. Mas nada tinha o mesmo significado.
Mas então, depois de eu desistir do contato via celular, ele me mandou uma mensagem... Ele sentia minha falta. Assim como eu sentia a dele. Isso fez meu mundo ressurgir como num passe de mágica. Voltamos a nos falar.
E hoje, marcamos, depois de algumas falhas tentativas, de nos encontrar. Acho que foi a coisa mais inteligente que eu fiz nessas férias. E a que mais valeu a pena também. Vê-lo, abraçá-lo, estarmos tão próximos... Foi como um sonho. Ele me fez rir, fez eu achar a ironia dentro de mim de novo. Ele me fez feliz. De uma forma que há tempos eu não sentia.
Ele me entende, ele gosta de mim, ele precisa de mim. E eu o amo. Inegável e irrevogavelmente apaixonada por ele. É assim que eu estou. E agora eu estou aqui, nesse estado de alegria, esperançosa pela oportunidade em que eu puder vê-lo novamente. Sei que isso vai demorar, mas eu estou disposta a esperar por ele o tempo que eu puder.
Não é assim que tudo funciona? Se eu já sofri por tantos outros, fazer alguns esforços por ele não vai arrancar pedaços. E se eu tiver, nem que seja uma mínima chance com ele, eu vou lutar por ela. Ele é uma pessoa pela qual vale a pena lutar com todas as forças.
Ele é ... simplesmente... Diferente.
E talvez seja isso que tenha feito eu me apaixonar perdidamente por ele.

É isso, mas uma história totalmente copiada da minha vida. Real e atual. É o que eu estou passando no momento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Cotidiano #4

Eu me pergunto desde quando eu fiquei tão patética. Chega a ser ridículo. Eu nunca fiquei plantada esperando por ninguém. Eu sempre fui o tipo independente, que por mais que gostasse do garoto, não estava nem aí pra quando ele dizia que voltava em pouco tempo. Simplesmente continuava a fazer suas tarefas. Se caso ele aparecesse, era algo bom, se não, talvez uma próxima vez.
E agora estou aqui, pateticamente falando, plantada, presa ao msn só porque ele disse "Eu tenho que sair, mas volto daqui há pouco". É ridículo! Eu nunca espero por ninguém. É o contrário que acontece. E agora o jogo mudou. Ah! Isso é irritante e revoltante. Tudo para falar com ele.
Qual é? cadê minha independência nessas horas? Dá vontade de se atirar no rio mais próximo. Desde que descobri que eu estava interessada nele, eu mudei totalmente. As provocações que sempre gostei tanto e insinuações de vários já não me chamavam a atenção, e elas viraram brincadeiras sem sentido. Eu virei uma garota boazinha e comportada coisa que nunca fui. E meu coração quase salta ao peito quando ele diz que gosta muito de mim, ou que eu sou importante por ele. E eu já afirmei que nunca o deixaria só, até porque, eu não tenho coragem de deixá-lo. Eu amo a minha vida para isso. E tenho certeza de que abandoná-lo seria o mesmo que não ter mais vida.
Apesar de todos esses acontecimentos e indiretas que são desconcertantemente diretas, ele não percebeu ainda o quanto eu estou envolvida por ele. Sim, evolvida, nada mais que isso! Me recuso a imaginar sentir mais do que sei por ele. Ingênuo. Mas uma hora ele vai perceber. E eu estarei pronta para sua resposta. Seja ela sim ou não. Enquanto não recebo, eu fico aqui, presa a essa droga de msn e reclusa na minha realidade para que tudo adquira graça novamente quando eu conseguir falar com ele.
Ah como eu odeio me sentir assim!

Cotidiano #3

Você :x
Seu sorriso me alegra
efeito momentâneo
Apaga o choro, o leva
efeito instantâneo
Sua voz me arrepia
quase me enlouquece
Melhora sempre meu dia
mas você sempre me esquece
Há certas manhã que eu levanto e me sinto incapaz de te ver, mas a certeza de que eu devo me faz pensar e tentar fazer acontecer.

As vezes no silêncio da noite eu fico imaginando nós dois
Eu fico aqui sonhando acordado, juntando o antes o agora e o depois ♪ ♥ :x
(Sozinho - Caetano Veloso)

Queria voltar no tempo para reviver nossas momentos juntos e concertar o que há de errado, mas eu sei que não posso, e que isso seria pecado.
Tudo por você :x

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Texto que escrevi em uma folha qualquer em um surto de tristeza há alguns meses atrás. Só para modificar as coisas um pouco.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cotidiano #2

Cá estou eu, sutilmente entediada, olhando para essa linha de pixels queimados no meu monitor quase novo. Pessoas no msn, orkut, toda essa coisa toda. É a gente mudar um coisa em um sub-nick ou pensar em se apaixonar novamente que há pessoas que ressuscitam do nada. Me sinto estranha falando isso, mas eu tenho meu Romeu, porque há tantos se candidatando logo agora. As vezes dá vontade de gritar de tão irritante que as coisas me parecem.
Eu fico ouvindo Love Story - Taylor Swift e Fallin' For You - Colbie Cailat e fico imaginando porque logo agora que parece que tudo está tão certo e tudo está tão tranquilo e feliz que parece que pessoas antigas surgem do nada. Outros parecem "descobrir" um amor incrível por mim. E ainda há aqueles que está aqui só prah me irritar (Cassio, sim é pra você).
Eu descobri que posso ser realmente forte se eu quiser. Resistir ao que antes me parecia impossível agora é uma tarefa feita de olhos vendados. Pessoas escolhem horas erradas eu imagino para tentar coisas que eu sinceramente gosto. Quero dizer, quando nós queremos aquilo, se torna irresistível, mas quando não queremos aquilo se torna tão chato quanto poderia.
E ando parada em casa, sem nada para fazer, esperando unicamente uma pessoa entrar no msn para dizer, novamente, o quanto eu sinto saudades dele e que espero que volte logo. Trabalhar se tornou algo rotineiro que vai sair da rotina, meu treino está camuflado em algum lugar distante da minha mente. E enfim, eu só quero dar um sorriso verdadeiro para a pessoa que anda me conquistando e dizer que agora que eu estou junto dele, ele nunca mais vai ficar sozinho.

Claro, claro, isso é só a minha opinião, mas isso realmente se tornou minha vida nesses últimos tempos. Mas pra que reclamar, sei que poderia estar muito pior.