segunda-feira, 31 de maio de 2010

Cotidiano #5

Ok, demorei pra postar mais alguma coisa na minha vida porque o colégio anda me matando. Essa garota, comigo aí do lado, é minha colega. O nome de é Jéssica Giacomin e ela estará de aniversário amanhã. Como eu sempre faço, eu resolvi que também vou escrever alguma coisa pra minha loira gatís. A gente se conheceu no primeiro ano do ensino médio. Uma guria que eu nunca tinha vista na vida chegou, do nada, devo grifar, e disse "Oi, meu nome é Jéssica. Muito prazer". Sério, eu comigo mesma, olhei pra ela, me apresentei e pensei comigo "Caramba, que guria maluca, ela brotou aqui na minha frente só pra dizer o nome. Definí-la em uma palavra: Estranha" e fui simplesmente pro meu lugar. Durante o resto do ano, não foram poucas as farpas que trocamos. Duas garotas muito inteligentes, uma esforçada pra caramba (ela) e outra largada horrores (eu), convivendo num mesmo ambiente, onde as duas tinham humor altamente variável, ainda mais eu. Amor a primeira vista não existe entre eu e ela. Nem a segunda vista. Nossa "paixão" aconteceu depois, quando fomos para o segundo ano. Ela entrou pro meu grupo de amigas e fez meus dias mais felizes. Ela é maluca, sim, como eu pensei desde o primeiro segundo que vi ela. Mas o humor dela bate com o meu. Algumas vezes por semana/mês eu diria. Continuamos dando "patadas" leves, que de leves não tem absolutamente nada, uma com a outra, ams dessa vez éramos amigas. Colar em prova? Só se for no coletivo. Trabalho individual? Cada uma faz uma parte, depois junta tudo no final. Trabalho em grupo? Uma escreve, as outras ditam. Foi uma ótima adição colocá-la no nosso grupo. Muita coisa mudou. A gente riu. brincou, acobertou uma a outra e claro, dividimos alguns choros. Essa guria tem uma fábrica de lárgimas, é muito escandalosa e estuda pra caramba. Mas eu amo ela mesmo assim. Por isso, amanhã, quando ela estiver de aniversário, eu vou fazer questão de quase derrubá-la para dar um abraço de urso bem apertado nela. Afinal, não é todo dia que se faz 17 anos. Parabéns Jé, tudo de bom. Te amo gatis ♥

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Você quer sentir, ou quer que vejam?

Ok, normalmente eu não iria ligar muito para o que uma pessoa que sequer mostra sua identidade escreve. Mas eu realmente me identifiquei com o que ela escreveu e isso me fez ter vontade de escrever mais um conto. Como sempre, qualquer semelhança com a minha realidade é mera coincidência.

"Você quer sentir, ou quer que vejam?"

Toda vez que eu sinto teu hálito no meu pescoço, eu perco a linha de raciocínio. Você sabe todo o efeito que tem em mim. E eu odeio pensar nisso. Por esse motivo, toda vez que seus lábios encostam nos meus, meu corpo cola no seu e suas mãos colam na minha cintura, eu esqueço completamente a compostura. Não tem um lado meu que você não conheça. Má, boazinha, animada, pervertida ou pura. Não importa o jeito que eu estou, você sabe como fazer eu esquecer meus problemas, você faz com que eu enlouqueça. Podem ser palavras sussurradas, um toque delicado no meu corpo ou um simples olhar. Não importa o que você faça, tenho certeza que isso não vai mudar. Eu atraio você, você me atrai. E só ficamos juntos quando todo mundo sai. As luzes são apagadas, problemas são esquecidos. Porque estarmos juntos geralmente é um perigo. Somos veneno e antídoto. O que faz a vida ficar boa. O que faz a vida perder o sentido. É claro, tudo isso só ocorre as escuras. Eu não quero levar a público, você já tem o que procura. Você tem vida fora dessas quatro paredes. Eu estou aqui e por esse momento é só o que desejo. Quando sairmos por aquela porta, nossos jogos silenciosos voltam. Mas mais do que isso não podemos sinalizar por causa daqueles que estão nossa volta. E recomeça nossa conquista outra vez. Eu já não me importo com nosso romance às escuras, não quero que vejam, eu sentir tudo isso é mais do que qualquer tipo de censura.