Eu sou o vinho refinado.
Aquele que é bebido aos poucos, lentamente.
Em ocasiões especiais, por bocas importantes e imponentes.
Todos me bebem apreciando meu gosto suave e alcoólico.
Sou aquele que todos usam para comemorar.
Você é o conhaque da perdição.
Aquele que é bebido pelo pecado, em um gole só.
Quando o mundo desaba, pelas mesmas pessoas que me bebem, sem dó.
Todos bebem você de forma rápida, como se fosse uma dor, em uma única oportunidade
Usam-te para apagar momentos de horror.
Nós somos opostos sabemos disso.
Eu sou o refino, você a perdição.
Sempre foi assim.
E é assim que as coisas sempre serão.
Mas o que acontece quando nos unimos em um só?
Isso, meu caro leitor, fica para a sua imaginação.
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