[...]Sua visão passou por vários tons.
Primeiro o vermelho, de raiva, de incredulidade, de pura irritação. Não dava para acreditar no que via.
Depois para o vermelho desbotou para o cinza lentamente, sinalizando a mágoa, a tristeza, a dor. Como aquilo poderia ser verdade?
Então o cinza passou para o amarelo com ferocidade, de sarcasmo, de ironia, de veneno puro. Tão previsível, adorava ver como era fácil ver as pessoas se iludirem.
E então o amarelo deu lugar ao branco, da indiferença, da gentileza, da aceitação. A vida não era a sua, então não tinha por que se preocupar.[...]
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