sexta-feira, 28 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #27

[...]Você lembra?
Lembra de quando conversávamos? De quando trocávamos sorrisos tímidos e piscadelas marotas? Lembra disso? E de quando trocávamos mensagens, a qualquer distância, em qualquer horário, principalmente tarde da noite? Lembra de nossas trocas de indiretas que eram desconcertantemente diretas, mas que fingíamos não notar completamente? Você se lembra de ter me mandado mensagem, completamente fora de  si, apenas por que estava louco e me queria por perto? Você se lembra disso? Porque toda noite, antes de dormir, o que eu mais quero é esquecer tudo isso. E sabe o pior? Eu não consigo.[...]

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #26

[...]Eu gostava de ficar abraçada a ele, sobre a cama, descansando. Nossos corpos juntos, aquecidos, grudados um no outro e aquele braço em volta da minha cintura tocando a pele e sua respiração se acalmando em meus cabelos. Gostava de me apoiar em apenas um braço e ver seu sorriso de criança que recebeu presente de Natal mais cedo. Gostava do jeito que ele me olhava, como se eu fosse a coisa mais preciosa no mundo. E gostava, principalmente, de quando ele colocava a mão na minha nuca e me puxava para um beijo gostoso e de tirar o fôlego. [...]

terça-feira, 25 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #25

[...] Não, simples assim.
Eu disse não diversas vezes. Eu neguei veemente e simplesmente me recusei. Só que não era o que parecia nem o que contava. Havia só um não bem grande e em letras garrafais da minha parte e mais nada. Eu não entendia bem como meu não havia mudado sem meu consentimento. Mas era um não. E todos deveriam saber dele. [...]

domingo, 23 de junho de 2013

Ter o que quer

- Você sabe que ainda tem chances com ela, não é? - Heather apenas virou a cabeça para ver seu melhor amigo, Bill, se sentar ao seu lado. Ele o questionou com o olhar, confuso sobre o que ele falava, e ele apenas maneou a cabeça em direção a ela.
Heather balançou a cabeça em resposta, negando a pergunta.
- Não, eu não tenho - Deixou o rosto ficar apoiado sobre a mão esquerda e fez uma careta - Ainda mais depois do que eu fiz.
Bill apenas observou o olhar do outro vaguear por ela, há algumas mesas de distância, por um momento antes de dar um soco de leve no braço do loiro, chamando sua atenção.
- Também sou amigo dela. E posso afirmar que não é assim. - O sorriso que Bill começou a dar morreu em seus lábios ao ver a reação do amigo. A face dele murchou de leve, em desagrado. Bill resolveu olhar para onde o amigo também olhava, a garota em questão: Alexys.
O rosto do moreno também se contorceu.
- Não entendo porque ela ainda deixa aquele babaca por perto - Falou Bill, irritado, olhando para o babaca:  o ex de sua amiga. Eles estavam conversando na mesa dela, e ela sorria de forma gentil, mas não adorável, como sempre. Ela parecia apenas estar sendo educada.
- Bem, talvez por que ela o ame. - Heather olhou para a própria comida por um instante, perdendo a fome. A cena nojenta de ver aquela garota com aquele babaca lhe enojava.
Bill torceu a expressão e negou com a cabeça.
- Sei como a Ally funciona. Se ela não pode ter o que quer, ela aceita o que lhe está disponível - Heather levantou os olhos para Bill surpreso com a expressão severa e direta que ele carregava no semblante. Heather conhecia aquela expressão bem demais para saber o que seu melhor amigo estava falando. Levou os olhos até Alexy a tempo de esbarrar com o olhar dela olhando-o diretamente. Por um segundo eles deixaram seus olhares se encontrar. Mas logo depois, ela desviou, embaraçada, e saiu da mesa.
Heather ficou olhando ela sair do lugar.
******************
Alexys caminhava irritada pelos corredores, sem nem olhar onde estava andando. Brian, seu ex-namorado, andava na sua cola, tentando voltar e afastando todos da sua volta. Isso incomodava e muito a morena. Era bem sabido que os amigos de Alexys não gostavam do babaca que ela costumava namorar. E o idiota não fazia questão alguma de esconder que a recíproca era verdadeira.
O pior fora ele dizer que ela não precisava de amigos "inúteis e idiotas" como aqueles. Alexys só não batera nele porque era educada. E não queria arriscar uma advertência por agressão.
Só foi se dar conta do que acontecia a sua volta quando sentiu algo quente e firme bater contra si. Ficou confusa por um momento, sem saber o que aconteceu, até que entendeu: esbarrara em alguém.
- Sinto muito - Falou embaraçada por sua atitude. Não estava olhando, quanta irresponsabilidade!
- Sem problemas, Alexys.
A voz era familiar, e por um segundo, Alexys tremeu internamente. Rezando para todos os deuses que conhecia, torceu para estar errada. Encontrou um par de olhos azuis fitando os seus. Sentiu seu rosto esquentar. Conhecia aqueles olhos. Eram bastante familiares. E conhecidos, muito conhecidos. Tinha algumas lembranças que andavam lhe atormentando ultimamente com aqueles olhos.
- Ah, Heather. Sinto muito mesmo. Eu não estava olhando mesmo. - Falou sem graça, tentando apagar da sua mente as imagens que começavam a vir, sem sua permissão.
- Como eu disse, sem problemas Alexys... - Heather falou divertido, com um sorriso de canto. Começou a se mover para se afastar, mas Alexys puxou seu braço antes que se movesse muito.
- É Ally - Ela falou sem olhá-lo, ainda embaraçada demais para olhar em seus olhos.
- Só se for Heath - Ele continuou, se voltando para ela, mas sem enxergar seus olhos.
Ela sorriu. Mexeu nervosamente nos cabelos e levantou os olhos um pouco para ele.
- Heath.
Ele sorriu.
- Ally.
Ela se sentiu mais confiante e abriu um sorriso nervoso. Heather devolveu o toque levemente e perguntou:
- Você me parece aborrecida. Está tudo bem?
Os olhos de Alexys refletiram sua raiva.
- Apenas um babaca me incomodando.
Heather sorriu.
- Posso então tentar desfazer essa ruga na sua testa?
A resposta dela fez ele ganhar o dia: o sorriso mais lindo que já havia visto.
******************
Eles estavam caminhando pela rua em silêncio, tomando seus milkshakes, e olhando o por do sol. Alexy estavam ainda com o pensamento perdido nas suas imagens mentais, enquanto Heather olhava para o nada, nervoso, sem saber o que dizer. Caminhavam a esmo, apenas acompanhando um o ritmo do outro.
Alexys parou por um segundo, o rosto voltado para o chão e os olhos fechados.
- Heath .. - Ela chamou baixinho. O garoto parou e olhou para trás, surpreso e confuso, sem conseguir ver nem desvendar a expressão da morena.
- Ally? - Perguntou em resposta.
Alexys mordeu o lábio inferior.
- Por que não posso ter o que eu quero? - Ela falou ainda sem olhá-lo, sem mostrar direito sua expressão. Apenas ali, parada e quieta.
Heather suspirou e passou a mão pelos cabelos, sem saber o que fazer. Deu um passo em direção a Alexys e pensou no que falar.
- Bem.. As vezes, o que você quer não sabe disso. - Ele falou hesitante. 
Alexys fungou.
- Então... Se eu resolver falar, eu posso ter o que eu quero? - A voz dela vacilou, e a dele também. Ele avançou mais um passo. Estava de frente para ela e ela não lhe olhava nunca.
- Eu acho que sim. - O tom dele saiu um pouco amargurado. Ele sabia o que ela queria: Brian. E ele não poderia aturar aquilo.
- Então eu quero você, Heath - Alexys levantou o olhar para Heather a tempo de ver sua expressão surpresa. As palavras foram desnecessárias para ele. Ele também a queria.
O beijo foi o rumo natural para eles. Eles agora tinham exatamente aquilo que queriam.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #24

[...] E eu só não ri porque ia perder o amigo.
Fiquei pensando comigo se aquilo que eu havia ouvido era sério e tive que me segurar para não cair da cadeira de tão engraçado que aquilo foi para mim. Replay, era essa a palavra que se repetia na minha cabeça. E também hipócrita e mentiroso. Além de avareza, é claro. Porque claramente aquilo era uma afronta bastante sutil contra aquilo que eu fizera mais cedo além de uma demonstração clara de que estava se importando com o que eu fazia, quando claramente não fazia questão alguma de cuidar aquilo que eu oferecia. Mas ao invés de falar alguma coisa ou rir até chorar de dor nas costelas eu apenas ignorei e mostrei que estava pouco me fodendo. Afrontas eram bem-vindas. Quando feitas corretamente. [...]

sábado, 15 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #23

[...]A vontade era inegável. A força também.
Ela era daquele jeito meio duro meio forte meio intenso. Ela era um pouco de tudo mas sendo apenas ela mesma. Era difícil achar um jeito de entender como ela funcionava. Mas ela era tão devota e tão amorosa de forma aleatória que não parecia real. E espontaneidade dela era tão característica e forte que impressionava. Se ela sentia vontade de chorar mas não queria, ela ia chorar igual, não importa a vontade dela. Se ela queria abraçar o menino que adorava, ela daria um jeito de fazê-lo. Se desse vontade de roubar um beijo do garoto que ela era apaixonada, ela roubaria do jeito mais inocente possível. Se ela queria chamar a atenção do rapaz que ela cuidava ela simplesmente atrapalhava gentilmente o que ele estivesse fazendo e lhe daria um beijo na bochecha com isso. Se ela queria ver alguém feliz, ela simplesmente faria essa pessoa feliz. E ela faria tudo isso num impulso. E quando o impulso passasse, ela sorriria e iria embora. Pois ela era assim, aleatoriamente espontânea. E o cara que conseguisse ter toda essa espontaneidade dela só para si, seria a pessoa mais adorada do mundo. Pois quando ela amava, ela não media esforços para fazer tudo o que queria com a pessoa que mais queria no mundo.[...]

domingo, 9 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #22

[...]A forma que ele me encarava e o jeito que ele se comportava comigo me deixavam boba.
Eram sorrisos e frases, olhares e toques que me fascinavam e me prendiam. Eu gostava tanto da forma que ele costumava me acompanhar e gostava mais ainda das nossas conversas e flertes desenfreados e da forma gentil que me tratava. Gostava de sua malícia leve e da maldade sutil que exalava algumas vezes. E da forma fofa que trocava mensagens comigo não importa que horas fossem. Eu gostava disso. Pena que ele não fazia mais nada assim. [...]

terça-feira, 4 de junho de 2013

Postagens Aleatórias #21

[...] Sofro de falta de romantismo crônico.
É sério, não estou brincando. Eu não sei ser romântica. Quando uma pessoa fala "Estou pensando em você" eu penso em algo como "Olha, uma borboleta!" ou "Hun, o que vou almoçar hoje?". Sou prática, não tenho paciência e sou desligada. Não sei lidar com dramas ou atitudes pegajosas. Na verdade as repugno. Atos fofos às vezes passam despercebidos por mim e qualquer coisa me chama a atenção com facilidade. E não sou dada a atos românticos. Mas faço uso de atos aleatórios. Quando você estiver distraído, vou achar divertido te dar um beijo. Ou quando eu me sentir sozinha, vou apertar sua mão. Vou gostar de te deixar desconcertado com meu jogo de palavras bonitas e cheias de significados escondidos e sinceros. E vou apreciar tirar sua concentração com uma provocação sutil. É assim que sou. Não preciso ser romântica para demonstrar que me importo. Só preciso ser eu mesma, sem romantismo, sem palavras desnecessárias e o mais importante: com a minha forma de demonstrar o que sinto. [...]