sábado, 25 de maio de 2013

Postagens Aleatórias #20

[...]Posso te beijar?
É sério. Só um pouco. Ou muito. O quanto eu necessitar. E o quanto você quiser. Só um beijo. Ou vários. Não sei, só deixa eu te beijar. Deixa eu sentir seu hálito próximo ao meu, seus lábios colados nos meus e a tua língua brincando com a minha. Deixa eu ter esse toque seu. Não quero romantismo nem nada. Só quero beijos. Sem promessas, sem laços e sem pretensões. Bem despretensioso mesmo. Só alguns beijos. Pra matar essa minha vontade de sentir o teu gosto na minha boca. [...]

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Postagens Aleatórias #19

[...]Vem dormir comigo?
É sério, é só por uma noite. Ou duas. Ou três. Ou a semana inteira. O resto do mês. O ano. Pelo resto da minha vida. É bem pouquinho, pouco mais de oito horas. Eu, você e minhas cobertas. Prometo não ocupar muito espaço nem lhe incomodar enquanto dormir. Só me faça essa companhia. Durma comigo essa noite. E mais algumas outras é claro. Nem é tão difícil. É só ficar ali, parado, aproveitando o meu calor e dormindo junto comigo. Talvez me abraçando. Ou eu fazendo isso com você. Mas durma comigo. Só quero a companhia. E ela tem que ser a sua. [...]

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Postagem Aleatória #18

[...]Ela parecia esculpir algo.
Podia ser uma idéia, um pensamento ou até algo mais físico. Mas sua concentração não deixava restar uma dúvida sequer de que ela esculpia algo. Nem sua expressão facial traia essa idéia. Ela se mostrava extremamente focada naquela atividade e o que quer que fosse, parecia tomar-lhe tempo e paixão. É, só podia ser paixão aquilo que reluzia em seus olhos pois não havia outra explicação para tanto foco em uma única coisa. Fiquei ali a observar, como mera espectadora, o que ela podia fazer. Fiquei surpresa quando ela me mostrou seu trabalho pronto e disse, com orgulho, que era o trabalho de sua vida. E me emocionei quando constatei o que era. Para substituir aquele que estava completamente danificado pelo mau uso de terceiros, e sem chance de reparação, ela me esculpiu um novo coração. [...]

Postagem Aleatória #17

[...] Não era uma situação peculiar.
Ao me deparar com um problemas daquela complexidade, pus minha mente a raciocinar da forma mais rápida que ela pudesse. "Como resolver?" pensava comigo mesma, procurando ângulos de projeção mental para achar a solução em tempo hábil que fosse mais adequado para aquele caso em particular. Não havia uma solução genérica. Eu teria que improvisar. E conforme meu improviso ia se soltando, minha escrita ia acompanhando para dar forma a mais uma possível resposta para o grupo de possíveis soluções que compunha aquele problema de categoria insolúvel. Eu formulava um algoritmo do amor. [...]

Postagem Aleatória #16

[...] Eu desaprovava aquele tipo de atitude.
Parecia aleatória e interesseira e aquilo me irritava muito. Eu não conseguia compreender o que levava a pessoa a reagir daquela maneira. Era o ato de ignorar extremamente gratuito. E contra uma pessoa que não merecia aquele tratamento. Era desnecessário, revoltante e diminuto. E o que mais me irritava é que ela olhava para ele pedindo por atenção, implorando com palavras mudas e olhares esperançosos por um minimo de apreço. E a resposta dele era a distância e a ignorância. O completo descaso para com a existência dela. E eu ficava ali, sem ter o que fazer. É difícil saber o que  fazer quando o "ela" sou eu. [...]

terça-feira, 14 de maio de 2013

Postagens Aleatórias #15

[...]De todas as coisas que eu poderia ter, ninguém me deu a que eu mais precisava.
Eu recebi vários sorrisos de felicitação. E muitas felicitações orgulhosas pela conquista alcançada. Recebi vários olhares de aprovação e ovações sem fim muitas pessoas a minha volta. Foram tapinhas nas costas, sorrisos motivadores e palavras encorajadoras e sinceras. Houveram aqueles olhares desviados e alguns sorrisos invejosos. Mas isso era normal. Mas não houve aquele beijo suave na testa de orgulho recebido da minha mãe ou a brincadeira infantil recebida do meu pai com aquele orgulho familiar. E entre tudo aquilo que eu sentia falta, eu não recebi a que mais queria. Aquele abraço acolhedor e apertado, que faz você sumir dentro dele e se sentir protegido. Não havia aquela proteção que me fazia esquecer a saudade de casa. E era apenas isso que eu precisava. [...]

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Postagens Aleatórias #14

[...]Aí eu olhava para ele e seu perfil.
E descobria que adorava seu cabelo e achava adorável seu sorriso. E lembrava do quanto seu toque era agradável e do quanto eu gostava de quando entrávamos no mais ínfimo contato. Eu gostava do jeito que ele costumava me abraçar e de como eu me sentia protegida em seus braços. De como seu perfume me agradava e de como ficava feliz ao senti-lo perto de mim. Eu gostava de muitas coisas nele. E isso me encantava. [...]

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Postagens Aleatórias #13

[...]Eu achava engraçado a forma que isso me afetava.
Eram idas e vindas, inícios e términos, chegadas e partidas. Nem tudo parecia certo e eu sabia que não era certo, mas eu era obrigada a aceitar porque minhas mãos estavam atadas e não havia nada que eu pudesse fazer. Isso afetava meu humor. Aí eu ficava aborrecida, com a cara amarrada e louca por uma briga. Mas eu não podia sair fazendo o que eu bem quisesse. Eu era uma pessoa responsável e direita e não poderia simplesmente perder a compostura, jogar tudo pro alto e correr atrás desses prejuízos. Eu só poderia sorrir para as situações e lidar com o que desse. [...]

Postagens Aleatórias #12

[...]Era engraçado a forma que os humores se pareciam.
Todos estavam sorrindo e brincando. Risadas rolavam soltas e todos estavam em sintonia. Mas havia algo errado. Os olhos se desviavam e as respostas evasivas para as perguntas óbvias tornava tudo muito claro. Todos sentiam aquele humor meio sombrio e triste, meio encabulado e solitário, mas não falavam no assunto. Até isso todos eram parecidos. Aquela onda de humor ruim afetava a um deles, e afetava a todos, unindo-os ainda mais. Apesar das risadas, o dia estava... Diferente. [...]

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Passagens Aleatórias #11

[...]E eu gostava de vê-los juntos.
Havia muita harmonia neles. Uma sinergia muito grande. Era lindo vê-los interagindo e sentir aquela conectividade familiar. Era isso. Era uma família. E por um momento foi tão surpreendente que não sabia como reagir. E quando eles vieram para perto de mim e me abraçaram rindo e brincando como crianças, eu tive que sorrir. Eu estava, finalmente, em casa. [...]

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Passagens Aleatórias #10

[...]Era tudo tão confuso.
Eu sentia vontade de chorar e de gritar, aquelas sensações me sufocavam e eu não sabia o que fazer. Eu ficava tentando montar o quebra-cabeças que minha vida havia se tornado e haviam tantas decisões importantes a serem tomadas que eu não sabia o que fazer. Não parecia haver qualquer preparo para nada dentro de mim, só havia um turbilhão de emoções conflitantes e pensamentos estranhos e difusos tirando minha sanidade e levanto para longe toda felicidade que eu pudesse ter.[...]

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Passagens Aleatórias #9

[...]Eu amava mulheres.
E suas curvas e silhuetas delicadas e bem feitas. Amava a forma que seu quadril se movia sinuosamente e como seus decotes tendiam a mexer com a imaginação de uma forma maravilhosa. Adorava suas personalidades difíceis de lidar e sua beleza exuberante ao serem femininas. Adorava a forma que se arrumam e se aprumam para parecerem sempre lindas e bem cuidadas. Amava também a forma natural com que pareciam se vestir quando sabia que na verdade passavam horas pensando na roupa. Acho surpreendente então quando não se vestiam, e tiravam suas roupas coladas e colocavam algo para "ficar em casa" e ficavam incrivelmente sexys com aquela roupa. Suas silhuetas perfeitas maravilhavam minha vida e iluminavam meus dias. Não havia algo tão bem feito na natureza quanto a individualidade de cada mulher e sua exuberância feminina.[...]