terça-feira, 24 de março de 2009

Conclusõe Enigmáticas

Momentos que passam
Pessoas que voltam e recomeçam
Horas que viram minutos
Sentimentos que não se expressam
Movimentos mecânicos e automáticos
Momentos que queremos parados, estáticos
Tudo o que desejamos as vezes não vai voltar
Um sentimento vazio uma hora pode ficar
E quando nesse momento de reflexão
Você ver um clarão, parabéns!
Você voltou a realidade.
Agora levante dessa cama que seus sonhos acabaram
É hora de ir trabalhar,
E você está atrasado.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Mau humor

Um olhar bravo
Um grunhido incomum
E eu adentro a sala irritada
Querendo matar qualquer um
Eu olho para todos,
Não encaro ninguém
Ficou quieta e evito contato
Porque dar explicações não me convém
São poucos esses dias
Que chego com rancor
Mas sempre há um dia
Que possuo mau humor

domingo, 22 de março de 2009

Jogo

Eu sinto uma raiva
Ela estrapola a calma
Culmina minha alma
Me faz querer gritar.

Você finge,
Joga com meus sentimentos
Esquece dos nossos momentos
E também oculta que não quer mais.

Age como se fosse meu dono
Mas curte me deixar no abandono
Mata aos poucos meu coração
E não se importa em dizer a razão.

Quer saber? Chega!
To cansada desse seu jogo
Admita tudo para que eu possa encontrar outro
Esqueça tudo o que eu já te disse.

Melhor ainda, esqueça tudo
Esqueça de mim, não fale comigo.
Finja que nunca passamos de amigos
Para que eu não precise me magoar.

Mas se você não quiser
Eu também vou jogar
Mas esqueça que vou admitir algo
Porque atrás eu não vou voltar.

Se quiser algo comigo
Você vai ter que se mover
Suar um pouco,
Fazer por merecer.

Aprenda: Não sou qualquer uma
Não sou guria de segunda.
A partir de agora,
Para me ter, você vai ter que ralar.

Mas ande rápido, se não, alguém toma seu lugar.
Não é assim que seu jogo funciona?
Pois agora eu também quero brincar.

Você me enganou

Eu nem sei porque
O como deixou de existir
Eu só sei que quando eu li
Minha vontade foi de sumir

Fui enganada, morta aos poucos
Despedaçada aos mil pedaços
Mas tenho muitas sorte
Pois alguém já estava juntando outros dos meus cacos

Se eu não tivesse amigos
Não conseguiria continuar
Mas agora eu tenho que me mostrar forte
E me reerguer, me levantar

Amanhã tudo estará bem
Vou voltar para a alegria que beira a insanidade
Mas nesse momento de tristeza
Eu vou ter que viver a dura realidade:

Você me enganou!

sábado, 21 de março de 2009

Sorriso

Odeio o simples fato
Aquele simples ato
Que me faz tão bem
E me faz amar alguém

São brancos e brilhantes
Enfileirados perfeitamente
São mostrados diretamente
Quando você mostra o que eu amo para mim.

É um ato natural.
Pode ser um adjetivo
Mas definitivamente enlouqueço
Quando vejo seu sorriso.

Preciso Lembrar

Minha necessidade
Meu ar
Minha insanidade
Caramba, preciso me lembrar de Respirar!

Passou pelo meu lado
Encostou de leve
Dei um sorriso forçado
Que merda, Preciso me lembrar que ele nunca cede!

Um sorriso
Desvio de olhar
Uma risada
Que saco, Preciso lembrar de disfarçar!

Um beijo
Um erro breve
Um toque no meu queixo
Que ódio, preciso me lembrar da consequência que segue

E por mais que eu te ame,
Eu Preciso sempre de uma razão para não te amar!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Um Conto Sobre Você

Como faz tempo que não escrevo algo diferente, hoje lá vai mais um conto.

Respirei fundo e continuei a caminhar. Um sorriso singelo pendura do na face. Minha alegria constante já presente. Sorri para alguns, cumprimentei outros, conversei com vários. Era assim que sempre se seguia. Mas meu olhar bateu no dele e eu desviei primeiro, com uma naturalidade absurda. Não sei porque, mas me sentia menor diante dele.
Nossas brincadeiras, sempre tão infantis, sempre tiveram uma malícia que eu não sabia identificar como exatamente ela estava ali. E porque ela estava. Nós brincávamos, ríamos, conversávamos. E mais um dia se fora. No dia seguinte, seria a mesma coisa, e de novo, e de novo, até as férias. Aí nós nos encontraríamos em algum parque para nos divertir. Com nossos amigos por perto, claro.
Era apenas mais um dia em que estávamos com nossos amigos quando ele sentou no banco que eu estava deitada, me cutucando. Algo natural para nós. Confuso para outros. Ele me chacoalhava, eu estava com dor de cabeça. Pedi para parar, ele parou. Deu-me um sorriso e me fez apoiar a cabeça em seu colo. Aceitei prontamente. Isso aliviou minha dor.
Ele me fitava fixamente, eu podia sentir. Estava com os olhos fechados, mas seu olhar parecia insistente na minha pele. Quando abri, aliviada por minha dor ter passado, ele me sorriu, e eu o fiz de volta. Passamos o resto da tarde em sintonia e cumplicidade. Algo que me agradou por completo.
Nossos amigos me levaram em casa, e por conseqüência, ele também levou. Foi um caminho de pura brincadeira e diversão. Quando paramos em frente a minha porta, me despedi uma a um, deixando-o por último. Tive a suave impressão de que, na hora de dar-lhe um suave beijo na bochecha, ele demorou mais que os outros, além de ter sido mais próximo a boca dele do que o normal. Adentrei minha casa e não olhei para trás, mas sabia que ele ainda estava a me observar.
No dia seguinte, foi como sempre, conversei, sorri, brinquei. Mas com ele, tudo foi um pouco a mais. Eu sorria mais para ele, falava mais com ele, conversava mais com ele, olhava mais para ele... E assim foi, durante todo o período que estivemos juntos. As brincadeiras entre nós, incessantes, sempre eram mais fortes, tinham uma ligação a mais. E eu, boba, não havia percebido. Até a hora de ir embora.
Lá estávamos nós, nos despedindo. Eu seguia um caminho diferente do restante, então era uma das primeiras a ir. Ou uma das últimas. Parei perto dele, não havia quase ninguém perto de nós. Ele havia acabado de fazer algo irritante para mim, e eu estava pronta para dizer-lhe alguns desaforos. Mas ele simplesmente sorriu e pediu desculpas, de uma forma que fez com que eu esquecesse o mundo a minha volta. Recuperei a compostura rapidamente e balancei a cabeça. Aproximei meu rosto do dele, pronta para dar-lhe o rotineiro beijo na bochecha de sempre. Mas dessa vez, meu beijo acabou no canto dos lábios dele.
Fingindo não ter notado, apesar de minha pulsação ter disparado, me afastei tranqüilamente e observei sua face. Ele sorriu para mim e me deu um beijo nos lábios. Um selinho. Que me fez sorrir para ele e ir embora. No caminho de casa foi quando percebi que aquilo significava mais para mim do que para ele. Eu o amava. E dessa vez seria como sempre era para mim, apenas mais um conto sonhado sobre aquele que eu amo. Um conto sobre você.

Algumas semelhanças com a minha realidade. Até a próxima õ/

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mude, Invente, Inove!

Sorrir, viver, sonhar
Sentir, compreender, amar
Conseguir, Sobreviver, continuar
Ir adiante, Ver o horizonte, Pensar no futuro.
Mudar o estilo
Inventar a Moda
Inovar a concepção.
Olhar para frente,
Encarar um desafio
E sorrir de tempos em tempos.
Não deixe qualquer fraqueza abalar você
Não proclame a felicidade
A inveja tem sono leve
E sempre virá o dia de amanhã.
Mantenha seus amigos perto.
E os inimigos mais ainda.
Pois quanto mais conhecemos as pessoas,
Mais descobrimos não saber nada sobre elas.
Tome cuidado com o que pensa.
Acreditar faz bem
Mas pode lhe trazer a ruina independente de mais ninguém
Tudo o que você precisar está ao seu alcance,
É só você buscar.
Mude seu pensamento,
Invente sua vida
Inove seus sentimentos.

Mude, Invente, Inove!

domingo, 1 de março de 2009

Mais que um amigo

Fica comigo? Eu te pergunto
Seja mais que meu amigo? Eu continuo
Dá-me um beijo? Eu te proponho.
Mas você não ouve, suponho.
Afinal, o que penso agora, nunca saiu da minha boca
Porque todas essas perguntas fazem parte de uma vontade louca
De te beijar e te seduzir.
Você é solto e está pronto para me conduzir.
Só temos um problema: Nossos sentimentos.
Afinal, somos amigos há algum tempo.
Temos que separar as coisas.
Por mais que eu queira mais que amizade
Não depende só da minha vontade
Mas se também você vai querer...