[...]Era uma tarde insuportavelmente quente. O suor escorria pelo seu pescoço. A franja grudava na testa por conta do suor enquanto tentava terminar seu trabalho. O ventilador estava a todo vapor e mesmo assim o vento saía enlouquecedoramente quente. Irritada com o excesso de trabalho e falta de concentração, resolveu ir até a janela para ver o que o dia lhe reservava. Não havia sol, o tempo estava bem fechado, indicando chuva. Só que estava abafado. Grunhindo um pouco, tomou um gole de água quando o celular ao seu lado indicou uma nova mensagem. "Eu te amo". Ironicamente, não se sentia no mesmo espírito. Então apenas ignorou e ouviu as trovoadas ao longe. Pegou sua chave, calçou os tênis e saiu porta a fora, ignorando o início de uma forte tempestade se manifestar. A chuva poderia estar caindo torrencialmente sobre si. Mas naquele momento, ela não ligava, ela só seguia sem rumo, completamente livre de tudo a sua volta. [...]
Nenhum comentário:
Postar um comentário