[...]Suas mãos estavam por toda a parte.
Seu beijo sôfrego chamava por mim e suas mãos clamavam pela minha pele. Sua língua me enlouquecia e sua respiração estava perdida, junto com a minha. Seus olhos devoravam minha alma e seu cheiro entorpecia meus sentidos. Tudo nele me deixava alerta, sensível, desejosa. E eu queria mais, muito mais. Sua boca de tempos em tempo desgrudava da minha, apenas para me dar mais prazer. Seus movimentos iam e vinham, mas ele não me dava o que eu queria. Ele me torturava. E eu amava isso. Sua boca então ia para lugares diferentes e eu arfava desejosa por mais. Por ele. Quando ele resolveu acabar com minha tortura, eu já estava por um fio.
E uma dor preencheu minhas costas.
"Mas que porra...?"
Olho em volta. Minhas cobertas enroladas parcialmente em mim e minha cama acima de mim, a poucos centímetros de distância. Sozinha. Praguejei irritada e violenta contra meu azar. Fora só um sonho.[...]
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