[...]Eu estava apaixonada.
Apaixonada pelo meu melhor amigo. Aquele que me irritava com suas besteiras e que atendia meus telefonemas de madrugada, quando eu precisava dele. Aquele mesmo que me via morrer por dentro cada vez que alguém me magoava, embora por fora eu parecesse a mesma de sempre. Porque nossa amizade era incrível e protetora, onde um sempre vai proteger o outro e sempre seremos família, e família nós sempre amamos.
Era apaixonada também por aquele idiota que me fazia rir. Aquele mesmo que eu me juntava, junto com o meu melhor amigo, para ganhar uma discussão e fazer os argumentos irem por água abaixo. Eu ficava feliz por ele encontrar uma pessoa que o fizesse bem. Porque, ao final, ele também fazia parte da nossa família, e, como sempre, nós amamos nossa família (mesmo que seja aquele primo chato).
E eu era apaixonada por aquele grande idiota que era parecido comigo. Aquele que tinha problemas vadios e que adorava me mandar longe. Aquele mesmo que me fazia enxergar a realidade e não tentava passar a mão por cima da minha cabeça. Ele tinha tantos problemas quanto eu e era impossível não amá-lo. Era quase como família (Deus me livre!).
Mas os três sabiam que eu era realmente apaixonada por ele. Aquele que fazia meu melhor amigo trincar os dentes, aquele que fazia o outro me distrair e aquele que fazia o grande idiota jogar indiretas (nem tão diretas assim) para o grande número de desculpas que eu recebia. Mas eles também sabiam que eu preferia qualquer um deles e ficar com esse outro aí. Eles me faziam bem. E isso era o que tornava meus dias mais felizes.[...]
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