sábado, 3 de maio de 2014

Postagens Aleatórias #82

[...]Não, eu não acredito nesse seu amor.
É sério, desculpa, mas eu não acredito mesmo. E não encorajo ninguém a acreditar tampouco. Não consigo acreditar porque tem uma série de coisas que eu não acredito e que fazem parte do seu "amor". Eu não acredito em mentiras e em nenhum tipo delas. Mentiras são injustificáveis e pouco desculpáveis. Não há como aceitar mentiras, em nenhum grau de seriedade. E seu amor me parece uma mentira dessas tão feias que você não consegue mais saber onde começa. O fim dela já nem consegue ser visto. É um novelo de lã tão grande, tão enrolado, que nem um gato conseguiria tal façanha. Há tanta enganação e tragédia nesse seu amor que ele não é nem confiável. Uma coisa é não acreditar, porque isso é pessoal. Mas não ser confiável torna tudo pior. Um dia de "eu te amo" e outro de "eu te odeio" não serve. Viver nessa fantasia que você chama de realidade não me parece algo que se deva crer. Não consigo encarar essa sua realidade. Eu não consigo acreditar nas suas palavras. Seu amor para mim é uma farsa. Uma forma que você achou de não ficar só. Mesmo depois de tanto tempo. E aí você contou a mesma mentira tantas vezes que você acabou acreditando, porque parece verdade. Mas eu sei que não é. Você apenas se segurou a algo que salvou sua vida, assegurando-se de chamar de amor algo que eu classifico como necessidade. Então por favor, me desculpe se pareço pouco gentil. Mas isso que você está dizendo não é algo que eu vou acreditar.[...]

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E antes que alguém pergunte: NÃO, isso não é pra ninguém em especial. Esse veio de um conto perdido nos meus cadernos do ensino médio.

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