[...] Eu desaprovava aquele tipo de atitude.
Parecia aleatória e interesseira e aquilo me irritava muito. Eu não conseguia compreender o que levava a pessoa a reagir daquela maneira. Era o ato de ignorar extremamente gratuito. E contra uma pessoa que não merecia aquele tratamento. Era desnecessário, revoltante e diminuto. E o que mais me irritava é que ela olhava para ele pedindo por atenção, implorando com palavras mudas e olhares esperançosos por um minimo de apreço. E a resposta dele era a distância e a ignorância. O completo descaso para com a existência dela. E eu ficava ali, sem ter o que fazer. É difícil saber o que fazer quando o "ela" sou eu. [...]
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