[...] Sofro de falta de romantismo crônico.
É sério, não estou brincando. Eu não sei ser romântica. Quando uma pessoa fala "Estou pensando em você" eu penso em algo como "Olha, uma borboleta!" ou "Hun, o que vou almoçar hoje?". Sou prática, não tenho paciência e sou desligada. Não sei lidar com dramas ou atitudes pegajosas. Na verdade as repugno. Atos fofos às vezes passam despercebidos por mim e qualquer coisa me chama a atenção com facilidade. E não sou dada a atos românticos. Mas faço uso de atos aleatórios. Quando você estiver distraído, vou achar divertido te dar um beijo. Ou quando eu me sentir sozinha, vou apertar sua mão. Vou gostar de te deixar desconcertado com meu jogo de palavras bonitas e cheias de significados escondidos e sinceros. E vou apreciar tirar sua concentração com uma provocação sutil. É assim que sou. Não preciso ser romântica para demonstrar que me importo. Só preciso ser eu mesma, sem romantismo, sem palavras desnecessárias e o mais importante: com a minha forma de demonstrar o que sinto. [...]
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