[...]Eu adorava a forma como ele mentia e dissimulava.
Era tão adorável que se eu não soubesse que estava mentindo, poderia facilmente ser encantada por seu canto sedutor. Ele me lembrava as sereias, que cantavam para os navegadores, hipnotizavam-nos e os matavam afogados. Ele era capaz de envolver todas as mulheres que quisesse em sua mentira e então quebrar seus corações com a mesma facilidade. Eu me divertia com suas técnicas. Elas não funcionavam em mim, mas adorava vê-lo tentar mil e um jeitos de se desculpar por não falar mais comigo. Eu sabia porque, o verdadeiro que ele não contava, mas eu deixaria ele se iludir sozinho, com suas próprias palavras, e se afogar com suas próprias mentiras, enquanto negava a realidade e vivia em um conto de fadas. [...]
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