[...]Eu não sabia se ficava magoada, com raiva ou ignorava.
Porque aquele jeito de "não tô nem aí pra você" simplesmente era uma ofensa para mim. Quando resolvia ser seco comigo e me dispensar tão na cara dura e tirar conclusões precipitadas, ele renascia meu temperamento maligno e me deixava confusa. Eu não sabia se me sentia ultrajada com seu comportamento repulsivo comigo, e ficava irritada e brigava com ele no processo apenas para descarregar esse sentimento forte. Ou se ficava triste e me excluía no meu canto e lhe deixando em paz para sempre e não ficando por perto e sofrendo em silencio no processo. Ou então não sabia se ignorava sua atitude tola de ficar me colocando contra parede com suas propostas e conversas. Eu não sabia mais nada. Eu estava uma confusão. [...]
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