[...]Então eu já não sabia mais nada.
Eu estava confusa, me sentia uma bagunça. Meu coração doía e meus olhos falhavam na tarefa de manterem-se secos. Eu queria correr e ao mesmo tempo me afundar na minha cama e não levantar mais. Eu queria ficar sozinha mas não solitária. Eu me sentia abandonada e também cheia das pessoas a minha volta. Eu queria gritar e conversar e colocar tudo pra fora, mas necessitava ficar em silêncio e preferia sofrer sozinha na minha solidão. Eu queria minha paz de espírito que fora roubada de uma hora pra outra, mas parecia que nada do que eu fizesse a faria retornar para mim. Eu me sentia volátil e pronta pra explodir. Minha confusão estava tão grande que eu já não entendia mais o que estava acontecendo. Tudo isso se passou em um único segundo, foi um abrir e fechar de olhos, e eu estava no controle da situação. Eu divaguei demais para um único segundo.[...]
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